
A morte de Alexandre (Guilherme Fontes) marcará uma nova virada na trama de A Viagem. O vilão tira a própria vida ao se dopar com remédios enquanto está na enfermaria do presídio, onde cumpria pena de 18 anos por ter matado um funcionário da empresa onde trabalhava.
Mesmo depois de morto, Alexandre não percebe de imediato que morreu — ou, como diz a doutrina espírita, que desencarnou. Esse impacto atinge em cheio sua família, especialmente Diná (Christiane Torloni), que sempre teve uma conexão forte com o irmão.
Dona Maroca (Yara Cortes), arrasada com a perda, deixa nas mãos de Diná todas as decisões sobre o velório. É então que Diná se lembra de uma conversa antiga com Alexandre, na qual ele dizia querer ser cremado e ter suas cinzas lançadas ao mar.
Diná decide cumprir o desejo dele, sem imaginar que o espírito de Alexandre está presente no momento da cremação. Confuso, ele observa tudo sem entender que morreu. Fica tocado ao ver os familiares chorando, mas seu ódio ainda é forte, principalmente ao ver Raul (Miguel Falabella), o irmão que ele considera um traidor por não tê-lo ajudado quando cometeu o crime.
Consumido pelo desejo de vingança, Alexandre tenta agredir Raul, mas não percebe que já não tem corpo físico. Seu espírito atravessa o irmão e até o próprio caixão, até que, aos poucos, entende que está morto. É então que ele parte para o chamado “vale das almas penadas”.
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O único que consegue sentir a presença espiritual de Alexandre durante o velório é Alberto (Cláudio Cavalcanti). Com uma sensibilidade especial para o plano astral, ele percebe que o espírito do jovem ainda estava ali.