Em Vale Tudo, o romance de Leila (Carolina Dieckmann) promete ser um dos grandes destaques da trama — e também pode acabar em uma das mortes mais marcantes da história das novelas: a de Odete Roitman (Débora Bloch), como aconteceu na versão clássica exibida entre 1988 e 1989.
Tudo começa quando Leila se envolve com Renato (João Vicente de Castro), após conseguir um emprego na empresa Tomorrow, comandada por Marco Aurélio. O clima entre os dois surge no ambiente de trabalho, e embora Renato demonstre interesse pela nova colega, ele deixa claro que sua contratação partiu de Sardinha (Lucas Leto), tentando garantir que ela não sinta que foi favorecida.
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Rapidamente, o romance engata e os dois assumem a relação. Mas não demora muito para Leila mudar de rota. Ela acaba se apaixonando por Marco Aurélio (Alexandre Nero). Rico, influente e recém-separado de Cláudia (Rhaisa Batista), Marco Aurélio encanta Leila com a vida de luxo que ela sempre quis. Eles se casam, e ela chega ao topo — pelo menos aparentemente.
A felicidade, porém, começa a desmoronar com a chegada de Maria de Fátima (Bella Campos). Ambiciosa e cheia de artimanhas, a filha de Raquel (Taís Oliveira) entra no mesmo círculo social de Leila depois de se casar com Afonso (Humberto Carrão). As duas viram amigas, mas a amizade logo se transforma em disputa quando Maria de Fátima começa a se envolver com Marco Aurélio pelas suas costas.
Essa traição pode ser o estopim para um desfecho trágico e já conhecido pelos fãs da novela original. Em 1989, Leila flagra o marido com outra mulher e, tomada pela raiva, atira acreditando estar diante de Maria de Fátima. Mas quem acaba sendo atingida é Odete Roitman, dando origem a uma das cenas mais icônicas da teledramaturgia brasileira.
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Apesar de seguir de perto a história da primeira versão, o remake de 2025 pode trazer surpresas. A Globo já adiantou que algumas mudanças no roteiro são possíveis — o que abre espaço para um novo rumo nos destinos dos personagens, e talvez até uma nova identidade para a vítima do tiro fatal.
