
Na reprise de A Viagem, no Vale a Pena Ver de Novo, a trajetória de Alexandre (Guilherme Fontes) vai ficando cada vez mais sombria. Depois de cometer um latrocínio, o vilão é condenado a 18 anos de prisão e mergulha em um desespero profundo, dando início a uma espiral de destruição que vai muito além da vida.
Logo após a sentença, Alexandre começa a sentir o peso do abandono da própria família, que deixa de visitá-lo na cadeia. Já desequilibrado, ele passa a ser malvisto até pelos outros presos, que chegam a agredi-lo. Isolado e sem apoio, o crápula começa a planejar a própria morte.
Em um ato desesperado, ele provoca uma confusão na prisão e, aproveitando um descuido do enfermeiro, invade o armário da enfermaria, toma uma grande quantidade de remédios e tira a própria vida.
Mas a morte está longe de ser o fim para Alexandre. Ainda em espírito, ele aparece em seu próprio velório e tenta, em vão, atacar Téo (Maurício Mattar) e Raul (Miguel Falabella), o cunhado e o irmão que ele considera traidores por não terem evitado sua condenação.
A partir daí, a história entra em uma nova fase, com forte carga espiritual. O espírito de Alexandre é levado ao temido Vale dos Suicidas, onde se transforma em um obsessor — uma alma perturbada que passa a interferir negativamente na vida dos vivos. Dominado pelo ódio e sede de vingança, ele começa a agir nas sombras, causando brigas, tragédias e separações.
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Sua presença maligna se torna uma ameaça constante, principalmente para aqueles que ele culpa por sua queda. Entre seus atos mais cruéis está a responsabilidade pela morte de Otávio Jordão (Antonio Fagundes), uma das figuras centrais no processo que o levou à prisão.