Na reprise de A Viagem, exibida no Vale a Pena Ver de Novo, a jornada de Alexandre (Guilherme Fontes) caminha para um fim trágico e sombrio — ao menos no plano físico. Depois de uma tentativa frustrada de fuga e de ser brutalmente espancado por outros detentos, o vilão, cada vez mais dominado pelo ódio, decide tirar a própria vida dentro da prisão.
Abalado e tomado pelo desejo de vingança contra todos que ele acredita serem culpados por sua condenação, Alexandre perde o controle. Após se envolver em mais uma briga na cela e sair com ferimentos leves, é levado para a enfermaria do presídio. Lá, percebe que o enfermeiro responsável guarda diversos medicamentos em um armário, usados para tratar presos e evitar transferências para hospitais fora do presídio.
Aproveitando um momento de distração da equipe, que estava ocupada com outros detentos feridos, Alexandre arromba o armário, engole vários comprimidos de uma vez e volta em silêncio para a cela. Logo começa a passar mal, enquanto seu companheiro de cela, Mãozinha (Marcos Oliveira), entra em pânico ao perceber que algo está muito errado. O enfermeiro, ao notar o armário revirado, corre até a cela acompanhado de um carcereiro, mas já é tarde: Alexandre está morto.
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A cena marca uma virada forte na história. Apesar de sua morte acontecer logo no início da trama, ela está longe de ser um ponto final. A partir daí, Alexandre retorna como um espírito obsessor, atormentando os vivos — especialmente aqueles que ele culpa por sua queda, como o cunhado Téo (Maurício Mattar), o advogado Otávio (Antonio Fagundes) e até sua própria irmã, Diná (Christiane Torloni).