Atualmente sendo visto nas tardes da Globo por conta da reprise de A Favorita, novela em que interpreta o personagem Gurgel, Mário Gomes vive um momento de felicidade pelos 14 anos sem um contrato fixo com a emissora carioca.
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O ator até alguns anos atrás era considerado um dos nomes de ouro da emissora carioca. Por lá, esteve em sucessos como Gabriela (1975), Jogo da Vida (1981), Sol de Verão (1982), Guerra dos Sexos (1983), Vereda Tropical (1984) e Perigosas Peruas (1992).
No caso específico de Sol de Verão e da primeira versão de Guerra dos Sexos, ele ganhou destaque e fez seus papéis mais notórios da carreira ao interpretar, respectivamente, os personagens Miguel e Nando.
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No entanto, Gomes esteve no meio da debandada de atores globais que foram parar na Record, a qual vivia um auge de investimentos devido a criação do RecNov, setor de teledramaturgia da emissora dos bispos montado na capital do Rio de Janeiro.
A partir do momento em que Mário decide engatar carreira na Record, as portas da Globo se fecharam automaticamente. Em 2013, depois de estar na novela Pecado Mortal, o ator ficou sem trabalhos fixos e passou a estampar manchetes sobre celebridades, ao aparecer vendendo hambúrguer e batata-frita em uma barraquinha na praia.
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Porém, um problema de saúde o impossibilitou seguir na nova profissão. No ano de 2020, descobriu um câncer de próstata e decidiu dar uma pausa nos trabalhos para poder se cuidar. A questão é que, de uns anos pra cá, seu posicionamento político o fez direcionar críticas ferrenhas à sua antiga empregadora.
Em recente entrevista a um podcast, Mário Gomes comemorou o longo tempo em que foi demitido da emissora carioca: “Estou fora da Globo há 14 anos, graças a Deus. Não preciso me envolver. Vejo meus colegas praticamente obrigados a apoiar a Globo”.
Em seguida, aproveitou para tecer elogios ao atual governo do Brasil: “Ficam dizendo que [Bolsonaro] é ditador, mas ele não faz nada. Só esculhambam ele, enfiam faca nele, de verdade. Aquela facada, ele não morreu porque Deus não quis. Foi uma coisa muito grave, muito séria”.
Controvérsias
Porém, Mário Gomes aparentemente mudou de ideia sobre o que acha da Globo. Em 2018, topou o convite para participar da novela das seis, Tempo de Amar, interpretando o Eleutério e deu uma linda declaração ao Gshow.
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Naquela ocasião, ele celebrou o fato de ter sido convidado a retornar para o breve trabalho. “Aqui eu fiz os maiores sucessos da minha vida, aqui eu comecei. Chego até a me emocionar. Não esperava que fosse voltar”, disse Mário.
Boato de internação com cenoura no reto
O ano era 1977, mais precisamente no mês de março, quando o ator Mário Gomes teria sido internado com uma cenoura na região anal. Passado mais de quatro décadas do ocorrido, em uma entrevista para um podcast ele tentou explicar.
Segundo o ex-galã global, isso foi um boicote promovido pelo diretor Daniel Filho. Por não superar o fim do relacionamento com a atriz Betty Faria, Daniel teria recorrido a contatos com jornalistas para difamá-lo com a fake news, já que o “inimigo” estava engatando uma relação com Betty.
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Hoje quase beirando seus 70 anos, ele relembra: “Essa história é bem mais cabulosa… Eu me senti à vontade com relação ao meu relacionamento com a Betty. Nós nos apaixonamos, e ela estava com o Daniel [o diretor]. Ele não aceitou. […]. Minha vida ficou um inferno”.
“A matéria da cenoura, eu vi nas bancas, na capa da revista, e ri, achei engraçado. A matéria dizia: ‘Ao dar entrada na maternidade Fernando de Magalhães, entalado com uma cenoura, o ator não sei o que lá, para a retirada do tubérculo…’ Eu achei aquilo… Foi uma colocação jocosa, óbvio, uma brincadeira de péssimo gosto, mas uma brincadeira. Mas o que não mata, nos fortalece. Até hoje falam: ‘Ah, o Cenourinha…”, relatou Mário Gomes.
Ele explicou que, por conta da situação, teve que lidar por muitos anos com julgamentos sobre sua sexualidade: “Eu dei risada na hora [que viu o jornal com as notícias], depois fiquei meio apreensivo. Era chato, me xingavam quando eu passava, achando que eu era gay…”.
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Apesar de tudo o que passou com as consequências do preconceito e da desinformação em sua vida, o ator declarou durante a entrevista: “Se fosse hoje, eu ganhava o papel principal. Hoje é o contrário: você tem que ser gay de qualquer maneira, mesmo que você não queira”.
Essa questão de “incutir” ideologia a Globo tem desde a época do “patriarca”! E a Globo de hoje – novelas – em nada lembra o que se espera de interpretação! Assistir um jovem de 15 anos, dar um show de Interpretação como um Android (SBT), é bem melhor do que a PlimPlim “escreve” nas novelas: nudez e pegacao!!!