Esta história, no mínimo, chocante aconteceu quando sequer sonhava se dar uma nomenclatura ou diagnóstico próprio. Hoje em dia chamamos de Síndrome de Burnout, o que naquela época era chamado de estafa em grau elevado.
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Estafa sempre esteve no conhecimento de todos, mas não ao ponto de ser uma síndrome. Esta atriz que citaremos chegou a este quadro, depois de um ritmo intenso de complicações de saúde resultantes do trabalho em excesso.
Em uma época de estúdios de TV com ar-condicionado insuficiente, equipamentos de estúdio que esquentavam bastante, as celebridades televisivas consideradas como deuses e uma agenda apertada, imagina-se o inferno astral vivido por Glauce Rocha antes da morte.
Para piorar, a atriz teria passado a colecionar todas as páginas de jornais e revistas que falavam sobre enfarto do miocárdio, causa do óbito da mãe. Ainda assim, a emissora de televisão líder da época tentou dar uma oportunidade para que ela revertesse sua situação.
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Afinal, Rocha era considerada uma grande estrela dos anos 60. Era disputada em trabalhos para o cinema e conseguiu trilhar uma carreira de sucesso. Mas, a quantidade de compromissos acabou afetando sua capacidade de lidar com as coisas.
Para que se tenha uma ideia, Glauce Rocha gravou dois filmes e uma novela em apenas um ano. Este último caso, por sinal, não conseguiu concluir a tempo. Ela veio à óbito vítima de um infarto no meio do folhetim Hospital, exibido pela Tupi.
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Sem ter condições de substituir Glauce, a personagem Helena simplesmente desapareceu sem uma justificativa para os telespectadores. Seu falecimento foi confirmado às 17h15 do dia 12 de outubro de 1971.
Ela morreu sem ver o resultado das gravações de Cassy Jones, o Magnífico Sedutor, que só estreou nos cinemas no ano seguinte a sua partida. Os jornais deram como certa a morte da atriz por conta do excesso de trabalho ou, como hoje conhecemos, pela Síndrome de Burnout.
