A Globo não fala muito sobre as polêmicas em torno de uma produção, o que é algo bastante comum para qualquer empresa. Os empresários destacam sempre as qualidades e tudo aquilo que deu certo, evitando qualquer situação para macular a imagem de seu negócio.
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Mas, quando se trata de um conglomerado de comunicação, o papo é outro. Mesmo que eles abafem, há quem fale por eles. Foi o caso de Alma Gêmea, novela que não foi diferente das outras e contou com polêmicas em seus bastidores.
Elencamos a seguir estas situações:
Acusação de plágio
Por três vezes, a Globo teve dor de cabeça com Alma Gêmea na Justiça. A trama rendeu processos de autores que alegavam serem os donos da obra, a qual supostamente foi plagiada por Walcyr Carrasco. Em todos os casos, os globais conseguiram vencer.
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Evangélicos detonaram
Quando Alma Gêmea começou a ser exibida, houve uma campanha entre os evangélicos para que a TV fosse desligada. A justificativa era que a novela não era aceita por Deus, uma vez que estes religiosos discordam da reencarnação abordada pelo folhetim.
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Indígenas não curtiram
Com diversos casos de artistas de origem indígena, a Globo pecou mais uma vez ao promover o estigma. A personagem Serena, que é índia, foi vivida por uma branca: a atriz Priscilla Fantin, atualmente longe das novelas.
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Punição de autor
Conhecido por não gostar de ser contrariado, Walcyr Carrasco supostamente teria se vingado do ator Alexandre Barillari após ele questionar o salário de uma colega de trabalho, que estaria sendo maior que o dele. Foi assim que Carrasco matou o personagem de Barillari, o colocando na novela no núcleo do umbral (local em que os espíritas acreditam que as almas permanecem após a morte).
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Condenação na Justiça
Ninguém fala, mas Alma Gêmea rendeu um outro processo para a Globo. Além das acusações de plágio, a novela enfrentou uma ação do Ministério Público, que acusou a emissora de criar um estereótipo aos menores de idade moradores de rua.
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A justificativa para o processo foi uma cena de Guto (Alexandre Barillari) ensinando o menino Terê (David Lucas) a roubar, o que incomodou a Vara da Infância, da Juventude e do Idoso. Sob risco de multa, a Globo teve de exibir propagandas educativas sobre crianças de rua.