No remake de Vale Tudo, Cecília (Maeve Jinkings) vai enfrentar uma verdadeira batalha por causa de sua luta em defesa do meio ambiente. Só que, diferente do que aconteceu na versão original de 1988, desta vez ela não vai morrer — uma mudança importante que muda totalmente os rumos da história. Ao lado da companheira Laís (Lorena Lima) e da filha adotiva Sarita (Luara Victória), Cecília viverá momentos tensos e comoventes, cheios de reviravoltas.
Morando em Paraty, onde administra uma pousada com Laís, Cecília se envolve em uma confusão séria ao tentar impedir um crime ambiental. Ela flagra traficantes capturando um miquinho na praia e, sem pensar duas vezes, decide agir. Mesmo com Laís pedindo que ela não se arrisque, Cecília parte sozinha, se identifica como funcionária do Ibama e encara os criminosos.
Apesar de voltar machucada, Cecília não só salva os animais como descobre outro crime: um fazendeiro estaria usando agrotóxicos ilegais para desmatar a região e abrir espaço para gado. Determinada, ela diz que vai registrar tudo e entregar às autoridades, mesmo com os avisos de Laís sobre os riscos dessa denúncia.
Mas as consequências aparecem logo: Cecília é vítima de uma emboscada e leva um tiro na perna. O ataque deixa Laís em pânico, e ela decide que é hora de sair dali com a esposa e a filha. O trio se muda para o Rio de Janeiro e se abriga na cobertura de Marco Aurélio (Alexandre Nero).
Mesmo com a mudança, o perigo continua. Laís pede que Cecília aceite a proteção de um segurança do Ibama, mas antes que a medida tenha efeito, o carro da ativista é sabotado. Ela descobre que os freios foram adulterados e, sem conseguir parar o veículo, sofre um acidente grave.
O diagnóstico não é nada fácil: traumatismo craniano. Cecília passa por uma cirurgia delicada e entra em coma. Os médicos até conseguem estabilizá-la, mas o momento é tenso. “Você vai ficar boa. Promete isso pra mim… você é forte. Sempre que precisa, você é forte”, dirá Laís, ao lado do leito.
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Esse novo olhar sobre a história de Vale Tudo dá um rumo completamente diferente ao que foi visto na versão de 1988. Na primeira versão, Cecília, vivida por Lala Deheinzelin, morria em um acidente de carro no capítulo 75, já que Laís (Cristina Prochaska) não tinha respaldo legal para acessar os bens da parceira, sendo impedida por Marco Aurélio (Reginaldo Faria).
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