
A atriz Suely Franco está brilhando mais uma vez na tela da Globo, e agora na pele de Marlene, uma professora aposentada que não quer saber de ficar em casa como uma aposentada que não tem nada a fazer.
“Tem muito homem que gosta de vestido, mas é homem. A gente já está transando há muito tempo”, diz a atriz, que comemora que o casal de A Dona do Pedaço também possa ter vida sexual.
“Velhinhos dançam, namoram, desnamoram. Não tem diferença mais não. É a vida. Você vai fazer ginástica, os velhinhos estão lá também. Estou em uma novela que vai todo mundo trabalhar na maior alegria. É muito gostoso”.
Feliz com a idade e a carreira, Suely conta: “Minha fase mais marcante é agora. Nunca esperei que com 80 anos estivesse fazendo tanta coisa e tanta gente gostando do que estou fazendo”, diz ela.
No ar em vários trabalhos, ela comemora: “Muita gente vem falar comigo não só por causa da Marlene, mas também falam da Dona Mimosa (de O Cravo e a Rosa). Parece que as pessoas estão assistindo [a novela] mais agora do que antes, tem repercussão como se fosse novela das nove. E as crianças vêm falar comigo pelo D.P.A. É uma coisa maravilhosa”, orgulha-se Suely.
SUELY FRANCO JOVEM:
Ela ainda conta que sua idade não é um problema: “Nunca me vi velha. Olho no espelho e continuo a mesma coisa de quando tinha 16. Me reservo o direito de ficar velha para poder fazer papel de velha que ninguém quer fazer”. E critica: “As velhas estão todas assim:”, diz, fazendo uma careta de cara repuxada. “Não gostam de envelhecer. Não me incomodo com isso. Estou bem, trabalhando, vou pensar nisso?”.
Ela, que alega que viveu um relacionamento abusivo com seu segundo esposo, reflete: “Agora mudou muito. Mas antes os homens não faziam nada. A gente chegava do trabalho e ainda tinha que fazer as coisas. Eu quero fazer as coisas para mim e os outros que se virem. Antigamente, o garoto não podia lavar um prato que era chamado de bicha”.
Ela ainda dá um conselho a quem pretende se lançar na carreira de ator: “Estudar e ter um emprego. A gente faz uma novela e não fica mais. Raríssimos são os que têm emprego fixo. Se não tem, não ganha”. Com informações do Uol.