Amor sem Igual estreia nesta terça, dia 10, na tela da Record. A trama é mais uma história moderna que o canal dos bispos lança em 2019, sendo a primeira em anos na faixa mais nobre.
Mesmo sendo protagonizada por uma prostituta, Angélica Poderosa (Day Mesquita), a novela não terá cenas de sexo. A autora explica e faz questão de ressaltar que é para toda a família assistir junto no sofá.
“Quando a gente fala que a mocinha é uma garota de programa, é bom alertar que a história da novela é romântica, não é uma história de um mergulho no mundo da prostituição. Então, a família brasileira, papai e mamãe, todo o mundo pode assistir”, diz Cristianne Fridman, que escreve a trama.
De vida sofrida, a prostituta quase morrerá num acidente de carro, causado propositalmente pelo vilão Bernardo (Heitor Martinez), e será espancada a mando do seu meio-irmão Tobias (Thiago Rodrigues), que não quer dividir a herança com a irmã bastarda.
Poderosa é fruto do relacionamento da mãe, que foi amante do ricaço empresário Ramiro (Juan Alba). “A Record foi muito ousada em propor uma novela, cuja protagonista é uma garota de programa. A dramaturgia da emissora vem inovando”, alega a autora.
Veja também – Bom Sucesso: Alberto sofre acidente grave na rua durante delírio
A criadora de Amor sem Igual prossegue: “Nós não temos mais aquele triângulo da mocinha com o mocinho, aí entra um terceiro elemento. Nós não estamos inventando a roda, não, mas estamos traduzindo isso para uma linguagem mais moderna. Novela não é seriado. A novela pode ser ágil, pode ter toda estrutura de um folhetim e ter também inovações”.
Fridman enfatiza ainda que as questões da sua novela não serão retratadas de forma didática, professoral. “Elas fazem parte do universo dos personagens. Nós temos, por exemplo, o Mercado Municipal de São Paulo, o bom convívio do paulista, o chinês, o japonês e o nordestino. O filho do Oxente [Ernani Morais] é perseguido por neonazistas, então, a novela também traz isso à tona. A gente tem que respeitar essas diferenças, parar com essa violência e com tanto preconceito”. Com informações do Uol.