Passaram-se cinco anos depois do escândalo que manchou a carreira de José Mayer. O ator foi acusado pela figurinista Su Tonani de assédio sexual e moral nos bastidores de A Lei do Amor, causando um verdadeiro rebuliço no meio artístico.
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Teve quem ficasse ao lado da profissional, com a campanha “Mexeu com uma, mexeu com todas”. Porém, teve quem acusasse Tonani de ser uma charlatona e que estaria se vingando de Mayer.
Apesar da guerra a favor e contra um dos maiores galãs cinquentões da Globo, quem ficava em meio a este “chumbo trocado” era justamente a vítima. Ela fez uma acusação séria, mas que muita gente voltou as atenções a um foco que não era relevante para o contexto.
Após o tempo ter se passado, Su Tonani vive uma vida discreta e anônima. No auge da pandemia, resolveu participar de encontros que discutiam o papel da mulher em meio a predominância do machismo.
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Discursou sobre força e resistência feminina, além de se oferecer como voz de apoio à mulheres vítimas de agressão. Capixaba, atualmente aos 32 anos, ela costuma postar fotos contra o atual governo e em favor de pautas sociais como o direito à alimentação e à educação.
Faz parte de uma associação de figurinistas e é gerente de projetos em uma produtora carioca. Su Tonani sofreu com o escândalo que passou por conta dos assédios de Mayer e falou em superação. Em entrevista à edição online do jornal A Gazeta, ela relembrou o que precisou enfrentar.
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“Devemos respeitar a escolha da vítima. Cabe ao outro, não vítima e não assediador, apenas ouvir e ter carinho. Cada mulher lida com o assédio da maneira que consegue. É particular como reagir”, disse a figurinista.
Ela acredita que a “virada de chave” da questão é quando a vítima toma uma atitude: “[Você pode reagir] saindo do trabalho e processando o agressor, pode ser falando, pode ser gravando e expondo. Devemos lembrar que cada um carrega em si uma bagagem emocional, dado as suas relações com o todo”.