No último capítulo da novela O Outro Lado do Paraíso, Mariano (Juliano Cazarré) vai conseguir se recuperar das tesouradas de Sophia (Marieta Severo) e vai surgir no julgamento da vilã, desmascarando ela e contando sobre todos os seus assassinatos.
Tudo acontece quando Patrick (Thiago Fragoso) fica num beco sem saída, porque todos na platéia começam a ficar divididos entre Clara (Bianca Bin) e a vilã. O advogado começa a pensar em cartas na manga. A Grande Mãe (Zezé Motta) e Mariano, então, vão até o tribunal e se apresentam para Patrick. Raquel (Erika Januza), que conduz tudo, faz a chamada dos dois. Mariano aparece e choca a todos.
“Não é possível, ele está vivo…”, diz uma Sophia, em estado de choque. Mariano então, joga tudo na roda: “Eu tive um caso com a Sophia. Depois eu conheci a Lívia, filha dela, sem saber que era filha. Me apaixonei. Quando descobriu, a Sophia fez um inferno na nossa vida. Ela achava que eu era dela. Mas eu amava a Lívia. Amo ainda”, diz ele.
Mariano conta como foi morto: “Fui falar com a Sophia. Só queria uma casinha em Pedra Santa pra morar com a Lívia e o menino. E uma grana pra montar um negócio. Ficar livre dela. A gente brigou. Eu disse pra ela o que dona Caetana me contou. Quem matava com tesoura era ela”.
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“Eu procurei ela. Nenhum de vocês sabe o que é levar tesoura na barriga. A dor. Eu tentei me defender. Mas a vida tava saindo de mim. Aí veio uma escuridão. Desmaiei. Quando acordei, estavam me enterrando. Ela e aquele lá, o Zé Victor. Eu não podia abrir a boca pra mostrar que tava acordado, porque aí terminavam de me matar”, diz o garimpeiro.
Ele conclui dizendo que foi cuidado pela Grande Mãe e diz com todas as letras que Sophia lhe matou. Para Patrick, era o suficiente. O advogado de Sophia nem tenta. Sophia é ouvida e tenta se justificar.
“Eu sou uma pobre mulher. Tive uma infância difícil. Tive que me submeter ao desejo dos homens, pra sobreviver. Mas consegui casar e constituir uma família. Me tornar respeitada. Ter um lugar na sociedade. E de repente, por culpa de um encontro com essa velha, o Laerte me chantageou. Meu mundo ia ruir. Eu perdi a cabeça. E todos, todos, continuaram
a me chantagear, a me colocar contra a parede. Eu tive que me defender. A vítima fui eu. Vítima até mesmo do Mariano, a quem eu nunca, nunca quis matar. O Mariano me pertencia. Eu não podia permitir que fosse de outra mulher. Eu só me defendi das chantagens. Eu só me defendi por amor”, justifica.