Mesmo fora da Globo há alguns anos, desde que gravou uma participação em Onde Nascem os Fortes, Marco Pigossi está no ar na telinha do canal carioca às 21 horas e não tem medo de criticar este trabalho.
“Eu me vendo agora em 2011, essa Fina Estampa que tá passando agora foi 2011. Eu tinha 22 anos, com umas mechas loiras no cabelo. Fora o que se falava. Essa novela deveria ser proibida de reprisar porque são tantas barbaridades. É uma loucura passar uma novela dessas”, contou ele numa live ao ator João Vicente de Castro.
“É interessante ver… Em 2011 era um tempo em que as pessoas ainda podiam se dar o direito de [falar] ‘Ai, eu não ligo pra política’. Não tinha muito essa… Era o começo dessa discussão”, seguiu Marco Pigossi, hoje na Netflix.
Ele acrescentou ainda: “Agora você passar uma novela dessas hoje é uma loucura. Tem coisas… Eu tenho vergonha de algumas coisas que são faladas na novela, de como são tratadas na novela, vergonha um pouco também da minha atuação, tenho vergonha das minhas mechas loiras. Mas faz parte. É interessante também olhar pra traz e brincar”.
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Ele ainda recordou o início da carreira numa novela fracassada, Eterna Magia, de 2007. “Foi ótimo. Eu sempre falo que foi maravilhoso. É a melhor coisa, porque você não tá preparado mesmo, você é um péssimo ator ainda. Eu era… Sei lá, tinha tanto pra aprender. E depois eu fiz uma outra minissérie [Queridos Amigos] que foi super legal. Era um papel super pequeno, mas foi um puta aprendizado”.
E acrescentou: “E aí em 2009, eu fui fazer Caras & Bocas que aí eu acho que já tava um pouco mais familiarizado com a atuação. E aí foi o rosa chiclete”, relembra o intérprete de Zeca de A Força do Querer, que volta em outubro.