Em Salve-se Que Puder, Juliana Paiva volta ao ar na pele de Luna, uma mexicana filha de brasileiros que se mete em uma encrenca ao flagrar um assassinato. E apesar do clima tenso no início da trama, a atriz garante que o clima nos bastidores é excelente.
“Brincamos que somos as três panteras, as três patetas ou as três mosqueteiras, porque é uma pela outra o tempo inteiro [risos]. A trama nos faz refletir bastante, tem uma mensagem e isso que me atrai muito, não só o entretenimento, mas a mensagem estamos levando”, conclui Juliana Paiva.
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A atriz comenta sobre as reviravoltas da trama e os ensinamentos que ela pode trazer às pessoas: “A novela faz a gente refletir, acho que cada um já teve seu furacão na vida. Perdi meu pai recentemente e tive que encarar, esse foi meu furacão. É um momento extremo que você não tem outra opção a não ser seguir em frente. E a Luna segue por amor à família, ao pai. E, ao mesmo tempo, ela tem a oportunidade de, no Brasil, ir atrás da mãe que a abandonou no passado”.
A atriz ainda se comparou com sua personagem: “Acho que a garra da Luna é muito parecida com a minha e ela tem uma coisa romântica, sonhadora, mas também é muito pé no chão. Quando acontece uma situação difícil, já fico buscando como é que vou sair dela e a Luna tem isso”.
JULIANA PAIVA FROM HOLLYWOOD:
Ela ainda contou uma influência que inspirou até o look de Luna: “Fizemos muita leitura de mesa. Lógico que tem algumas coisas que inspiram o tom da novela, uma comédia meio Jennifer Aniston e um pouco de Jennifer Lopez como camareira, no filme Encontro de Amor, de 2002. Tem também um pouco dessas pitadas do México, de observar muito o comportamento de rua para trazer um pouco desse molho mexicano para a minha personagem”, justifica Juliana Paiva ao Uol.