Novela que está de volta na faixa Edição Especial, História de Amor traz em seu elenco grandes nomes da dramaturgia, como Regina Duarte vivendo sua primeira Helena de Manoel Carlos.
A trama, porém, tem no elenco pelo menos três artistas brigados com a Globo. E são justamente os protagonistas do folhetim: Regina Duarte, José Mayer e Carolina Ferraz.
O caso de Regina é mais simples, já que ela fez as pazes com a emissora recentemente e até narrou a chamada da reprise da novela. No entanto, também brigou com sua ex-casa anos atrás.
Regina Duarte
Após deixar a Globo em fevereiro de 2020 para integrar o governo de Jair Bolsonaro, Regina Duarte ficou com o filme queimado na emissora. Isso aconteceu principalmente por causa de suas atitudes e declarações à frente da secretaria especial da Cultura.
Nos últimos anos, a emissora simplesmente ignorou a existência da atriz e a deixou de fora de vários especiais sobre dramaturgia. A reconciliação veio somente neste ano, às vésperas do retorno de História de Amor.
José Mayer
Intérprete do personagem Carlos Alberto Moretti na trama, José Mayer deixou a Globo em 2019, após acusações de suposto assédio sexual contra uma figurinista nos bastidores da novela A Lei do Amor (2016).
Desde então, o ator não colocou mais os pés na emissora e é até ignorado pela rede. Durante entrevista no programa Encontro, em 2023, Patrícia Poeta chegou a cortar um comentário de Christiane Torloni que citava o veterano.
“Querida Torloni, apesar do desrespeito desta nefasta empresa, seu carinho aqueceu meu exausto coração”, disparou Mayer na ocasião.
Carolina Ferraz
Outra que também não pisa mais na Globo é Carolina Ferraz. A atriz, que interpretou a Paula Moretti em História de Amor, trabalhou na emissora por mais de 20 anos, mas processou a empresa após sua demissão.
Ela entrou com uma ação trabalhista milionária pedindo o reconhecimento do vínculo de emprego com o canal carioca. A atual apresentadora do Domingo Espetacular, da Record, argumentou que sua contratação por meio de pessoa jurídica (PJ) escondia uma relação empregatícia.
A briga judicial se arrastou durante anos, mas teve um fim em 2024, quando a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu ganho de causa à Globo, negando o vínculo empregatício entre Carolina Ferraz e a emissora.