
Não é de hoje que a Globo vem cortando gastos com as produções de suas novelas e fechando o cofre para viagens internacionais. E nem mesmo o badalado remake de Vale Tudo virou exceção.
Maior aposta da emissora no seu aniversário de 60 anos, a nova versão do clássico de 1988 também sentiu os efeitos da economia da área de dramaturgia nos últimos anos. Com menos dinheiro para bancar as produções, o departamento tem se virado como pode.
Algumas tramas até contaram com gravações fora do país, como Travessia (2022) e Mania de Você (2023), mas tiveram apenas cenas rodadas em Portugal, onde a emissora mantém parceiros.
O truque da Globo nos cenários de Vale Tudo

Agora, como Vale Tudo tem cenas que se passam em lugares como Madrid, Roma e Paris, a Globo decidiu apelar para a tecnologia para não ter custos com viagens para o exterior. Um desses casos foi o de César (Cauã Reymond).
No capítulo desta última segunda-feira (14), por exemplo, César apareceu em seu apartamento em Paris e depois numa cena no aeroporto. O ator Cauã Reymond, no entanto, sequer precisou sair do lugar para gravar a cena.

Apostando na tecnologia para economizar custos de suas produções, a Globo usou um telão que simula cenários para fazer as cenas. Inclusive, é o mesmo em que usava para projetar o cenário do escritório de Odete Roitman (Débora Bloch) e outras salas da TCA.
Críticas do público
O truque que a emissora usou ficou evidente para o público, que logo criticou a economia em Vale Tudo. “Saudades da época em que a Globo era mão aberta e mandava os atores pra outros países”, comentou um internauta.
“Sou do tempo em que os personagens iam pra Europa, Ásia, e a gente ficava dias acompanhando eles passeando por lugares lindos. Que pobreza, misericórdia”, criticou outra usuária do X (antigo Twitter).





