Carlos Machado fez algumas novelas na Globo. Entre elas, a que teve mais destaque, pode-se dizer que foi Fina Estampa, atualmente no ar no horário nobre da emissora carioca. E o mais curioso é como ele conseguiu entrar para o elenco do folhetim.
“Sonhei que o Wolf Maya (diretor) falava que eu ia trabalhar com ele na próxima produção. No dia seguinte, acordei e falei: ‘Vou à Globo e vou falar com o Wolf’, não era fácil”, contou Carlos ao Gshow, site da Globo.
O ator prosseguiu: “Esperei ele sair de uma reunião e, ao conversarmos, ele pediu pra eu procurá-lo em um mês, uma coisa louca! Quando passou esse tempo e ele me escalou, ainda falou que já tinha convidado outro ator, mas que o personagem era meu”, contou o intérprete do amante de Tereza Cristina (Christiane Torloni).
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Ele, que mora nos EUA, trabalha como dublador lá e alega que tem emprestado cada vez mais sua voz para os personagens: “Posso continuar porque fico sozinho no estúdio, sem contato com nenhum ser humano, quase como num aquário. É tudo muito desinfetado antes do próximo ator entrar. Acho que todo mundo está assistindo TV em casa e a demanda, após a Covid-19, até aumentou meu trabalho por aqui”.
No Brasil, o último trabalho que Machado fez foi em Amor à Vida (2013), no papel de Ignácio. Ele atuou em oito novelas na Globo e não raramente aparecia em cenas sem camisa, com personagens coadjuvantes e conquistadores. Mas hoje, lá na terra de Donald Trump, ele conta outro serviço que vem prestando: “Faço montagem de aparelhos para ela colocar na boca do paciente, mas com o coronavírus as clínicas estão todas paradas aqui”.