Na novela Todas as Flores, que a Globo está produzindo para a sua plataforma de streaming, o Globoplay, um dos maiores destaques promete ser a vilã Zoé (Regina Casé). Aparentemente inofensiva e bondosa, ela usará a caridade como faxada para esconder um esquema altamente criminoso.
De acordo com informações, Zoé usará uma ONG para atrair pessoas pobres para seus negócios obscuros. Sem nenhuma perspectiva de vida, as vítimas acreditarão que irão fazer cursos e que serão encaminhadas para o mercado de trabalho tão logo estejam capacitadas para tal. Mas…
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Na verdade, a organização sem fins lucrativos será uma faxada para que a vilã consiga pessoas para um esquema de tráfico, na qual elas passarão a trabalhar em regimes análogos à escravidão — um problema que ainda existe, mas que nunca foi muito explorado na nossa teledramaturgia.
MOTIVAÇÃO?
Muito se especulou sobre o que teria motivado a Globo a tomar tal decisão, com uma das apostas mais fortes sendo na tese de que o canal precisava de uma novela “para as massas” para substituir Pantanal e manter os bons índices da trama rural, enquanto o Globoplay ficaria com a trama mais “cult” (de JEC)
Porém, em entrevista a Christina Padiglione no portal F5, da Folha de S.Paulo, os diretores Amauri Soares e José Luiz Villamarim descartaram completamente essa narrativa, deixando claro que a definição da próxima novela original para o Globoplay se deu unicamente por questões operacionais.
O plano do canal, vale destacar, é lançar uma novela original no streaming por ano, com Todas as Flores [na época chamada Olho por Olho] sendo vista como ideal para preencher a lacuna para 2022 após o sucesso de Verdades Secretas. Isso porque a trama de JEC já está em estado avançado de pré-produção.