Os planos de Rodolfo (Johnny Massaro) para ter de volta o trono de Montemor não durarão por muito tempo em Deus Salve o Rei. Isso porque Lucrécia (Tatá Werneck), para se vingar do rapaz, contará sobre seu plano para o rei, que será duro ao enfrentar o irmão.
“Rodolfo nunca esteve no exílio. Este tempo todo, ele está morando escondido numa casinha na periferia da cidade”, dirá a noviça. Furioso, Afonso ordenará que Romero (Marcello Airoldi) vá atrás do ex-rei, mas Rodolfo chegará antes ao reino depois de ser abandonado por seus conselheiros. Eles desistirão do plano para derrubar Afonso e o largarão sozinho no meio da estrada.
Vítima de um ladrão, o vilão terá seus pertences roubados, inclusive sua roupa. Completamente pelado, ele chegará ao reino e será xingado pelos súditos. Levado para a masmorra, Rodolfo é confrontado por Afonso: “Traidor. Você é um canalha, Rodolfo! Eu te condenei ao exílio num gesto de generosidade, quando o seu castigo poderia ter sido a forca ou a prisão perpétua”, dirá o rei.
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“Então agora eu devo lhe agradecer por ser tão benevolente?“, responderá Rodolfo. “Você não só descumpriu minha determinação, como tramou para me derrubar do trono!”, retrucará Afonso. “Exatamente o que você fez comigo”, insiste o irmão mau.
Afonso justifica: “Não ouse se comparar a mim! Você foi retirado do trono como consequência de um reinado perverso e caótico. Hoje o povo sofre as consequências de seus atos irresponsáveis e ainda sofrerá por muito tempo. Quero vê-lo longe daqui. É a única forma de você não trazer mais problemas para Montemor”, dirá.
Rodolfo questiona se será mandado novamente para o exílio, e Afonso responde: “Não cometerei o mesmo erro duas vezes! Agora você será definitivamente banido do reino. E ficará por sua própria conta e risco, sem renda alguma. Mandarei que soldados o levem até a fronteira! E nunca mais se atreva a pôr os pés em Montemor!”
“Você não pode fazer isso comigo! Covarde! Eu não tenho para onde ir!“, dirá Rodolfo. “Você devia ter pensando nisso antes! Agora arque com as consequências dos seus atos!”, concluirá Afonso.