Uma história muito polêmica existe em torno de Carinha de Anjo. Atualmente com o remake sendo reprisado em horário nobre pelo SBT, a novela é baseada em um clássico argumento de Abel Santa Cruz chamado Papá Corazón.
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A primeira vez que Carinha de Anjo virou novela foi na Argentina em 1973 pelo El Trece. Diante do grande sucesso, isto chamou atenção e deu espaço para que os brasileiros se interessassem em fazer sua versão.
Foi aí que, em 1976, a TV Tupi faz Papai Coração. Felizmente, repetiu o grande sucesso feito na terra de Maradona. Anos depois, os brasileiros voltam a se interessarem na novela, que volta sob o título de Carinha de Anjo.
No México, houve outras adaptações da obra de Abel Santa Cruz, sendo duas destas exibidas no Brasil pelo SBT: Chispita e Carita de Ángel. Em todos os casos, a trama é a mesma da menina órfã que vive em um orfanato cheio de freiras e conversa com a mãe morta.
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Toda criança tem um universo imaginário gigante, mas a primeira vez que Papá Corazón virou novela teve diversas polêmicas. Uma delas dava a entender que o folhetim infantil estava fazendo com que crianças cogitassem o suicídio.
Na década de 70 quando os argentinos assistiam a novela e a boataria ficou forte, algo teria agravado ainda mais a questão. Os jornais locais da época informaram que a novela responsável por dar origem a atual Carinha de Anjo foi o motivo da morte de uma criança com apenas cinco anos.
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A garotinha argentina teria se suicidado porque queria viver a mesma experiência que a protagonista da novela, que conversa com a mãe falecida enquanto, no mundo real, sofre com a solidão e a vida de menina órfã.