A Favorita se consolidou com um dos grandes clássicos recentes das novelas das 21h da Globo, tanto que voltou a ser exibida na TV após muitos apelos do público. O folhetim, no entanto, sofreu com alguns conflitos nos bastidores envolvendo a própria protagonista da trama, que quase colocou tudo a perder.
Em sua biografia, lançada em 2020, Claudia Raia, que deu vida à Donatela, personagem que dividia o protagonismo da trama com Flora (Patrícia Pillar), revelou uma briga feia que teve com o diretor da novela, Ricardo Waddington, que quase fez com que ela deixasse o elenco.
De acordo com a atriz, o diretor queria alterar o tom da sua personagem a partir do capítulo 60, mas Claudia não gostou nenhum pouco da interferência e bateu de frente com ele. “Então, é melhor você chamar outra atriz porque não foi isso que você combinou comigo. Você me pediu para fazer uma mulher rude”, relatou ela.
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Os ânimos se exaltaram nos bastidores, chegando a ter troca de ofensas e até crise de choro. Como revide, Claudia Raia chegou a esconder os óculos de Waddington, e só devolveu quando a paz entre os dois finalmente foi selada, pouco depois. “Ele me pediu desculpa diante de todos, devolvi os óculos, a temperatura baixou, criamos uma ponte e acabou tudo em amor”, falou a estrela.
Perfil dúbio das protagonistas
Vale lembrar que A Favorita deu o que falar justamente pelo perfil dúbio das protagonistas Flora e Donatela, que confundia o público sobre quem era a verdadeira vilã da trama.
A Globo, no entanto, chegou a identificar isso como um problema, e precisou orientar o autor João Emanuel Carneiro para que antecipasse a revelação de que Flora era a grande vilã a história, o que fez com que o folhetim finalmente decolasse na audiência.