No ar em Chocolate com Pimenta, no Viva, e em Eta Mundo Bom, na Globo, a atriz Elizabeth Savala está fazendo bastante sucesso, mesmo sem pisar no canal carioca há meses, pois faz parte do grupo de risco da covid-19, por conta da idade.
Sobre a trama de Candinho, ela analisa: “É muito divertido acompanhar as peripécias daquela família na fazenda, e as situações são sempre comandadas pela Cunegundes, uma personagem fortíssima. O retorno nas redes sociais é imenso, o que se formou de fã-clubes é uma loucura”, diz ela.
A atriz completa, ao Notícias da TV: “É interessante porque eles são jovens e adoram a personagem. E, por isso, vão atrás de tudo que eu fiz na carreira”. Savala, cabe dizer, é uma das queridinhas do autor Walcyr Carrasco.
Ela ainda compara as novelas em que aparece atualmente. “São duas histórias bem diferentes e engraçadas, ele sabe lidar com o humor e ao mesmo tempo com o sentimento das pessoas de uma forma bem interessante. Cunegundes sempre é motivo de comentários animados nas redes sociais”, diz ela.
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Sobre os bastidores da trama de 2016, ela entrega: “A gente se divertia demais fazendo. Quando o Jorge Fernando [diretor que morreu em outubro do ano passado] me chamou para a novela, e eu conheci a Cunegundes, me apaixonei imediatamente. Mas também fiquei com receio, porque era uma personagem muito forte, de certa forma malvada, e ao mesmo tempo descontraída. Tanto na forma física, quanto na forma de falar do interior”.
A atriz ainda recorda o diretor Jorge Fernando: “O Jorge Fernando estava muito criativo nesta novela, mais do que o comum (risos)”. e cita outro falecido, Flávio Migliaccio: “Ele esteve comigo em vários trabalhos. Como foi divertido fazer essa novela. Os dias que tinham banho de lama, chiqueiro, eram uma loucura (risos)”.
Sobre a mensagem de otimismo de Eta Mundo Bom, ela filosofa: “Tem tudo a ver com esse momento que a gente está passando. Fora isso e o humor da fazenda, as cenas na cidade são maravilhosas: é onde passam os bondes, as músicas são fantásticas, com muito jazz, Nelson Gonçalves…”.
