Não é novidade que a primeira novela a voltar a ser gravada na Globo será Amor de Mãe. Contudo, a segunda temporada da novela será beeem diferente da primeira. Até porque a continuação pós-pandemia da história será mais curta e pode ter apenas 25 capítulos.
Segundo o Uol, muitos personagens se comunicarão por lives, para evitar o contato pessoal e o contágio do coronavírus, o que é importantíssimo, uma vez que alguns atores são do grupo de risco, como Regina Casé, que dá vida a Lurdes.
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Atores que moram fora do Rio de Janeiro deverão ficar ainda longe dos estúdios do canal carioca, para evitar deslocamentos interestaduais e maiores chances de contaminação. Além disso, todos deverão se maquiar e selecionar os figurinos dos personagens sozinhos.
NOVIDADES EM AMOR DE MÃE:
Uma das personagens mais emblemáticas de Amor de Mãe é Vitória, interpretada por Taís Araújo. Pouco se sabe sobre sua família e seu passado. Por enquanto. Isso por que, no retorno da trama, tudo mudará.
A advogada é irmã de Miranda (Débora Lamm) e Natália (Clarissa Kiste), e todas têm a mesma mãe, que será interpretada por Eliane Giardini, que sequer pisará no canal carioca para gravar as suas cenas.
“Isso tudo é muito histórico. Imagina você fazer uma novela remotamente”, comentou Giardini com a jornalista Maria Clara Senra. Ela não perdeu tempo e já foi logo dando alguns spoilers de como é a mãe das três mulheres fortes.
“É uma mulher muito louca, hippie, que teve uma filha de cada casamento. Ela sempre viajou muito e foi deixando os filhos. É amorosa, mas muito na dela. Está fora do Brasil e fala com as meninas [por videochamada]”.
Eliane seguiu, teorizando sobre o futuro da teledramaturgia: “Essa ficção científica que a gente está vivendo, né. Eu fico imaginando toda a dramaturgia que vai se seguir depois disso. É muito diferente, mas é uma forma de você conseguir retomar essa história”.
A artista ainda comentou como está sendo o seu isolamento. “Não fosse o pesadelo da doença, da morte, de tudo isso, eu estaria bem. Praticamente curtindo umas férias. Sou extremamente caseira, reservada. Não sinto tanto essa restrição de sair. Mas enquanto não tivermos uma vacina, não dá pra relaxar”.