
O segredo da experiência feita por Albieri (Juca de Oliveira) de criar Léo (Murilo Benício) em O Clone acabará vindo à tona nos próximos capítulos da reprise da trama de Glória Perez, no Vale a Pena Ver de Novo. Isso porque o cientista revelará a Ali (Stênio Garcia) sobre o tal feito, além de colocá-lo frente a frente com a cópia de Lucas (Murilo Benício) e Diogo (Murilo Benício).
Será, portanto, no Marrocos que tudo acontecerá. Com um certo receio de pagar pelo crime cometido no passado, o marido de Edna (Nívea Maria) resolverá, de uma vez por todas, abrir o jogo para o tio de Jade (Giovanna Antonelli). Nessa hora, o religioso ainda ficará chocado ao se deparar com Léo na sua frente. “Albieri, o que foi que você fez? Quando?”, perguntará o árabe.
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“Foi quando eu perdi o Diogo. Eu não consigo me conformar com a morte”, confessará o personagem de Juca de Oliveira, no momento em que o filho de Deusa (Adriana Lessa) observa as paisagens. Em seguida, Ali afirmará que “o ritual de passagem está escrito no Livro Sagrado e, por isso, não deve sofrer interferência humana”.
“Quando nós fazemos alguém viver com o coração de alguém que já morreu, nós estamos vencendo a morte. Quando eu posso olhar para o Léo, eu tô vencendo a morte”, explicará o cientista, na sequência. Mesmo assim, Ali seguirá repudiando a atitude do amigo ao dizer que “Léo é um experimento de Albieri e, por isso, não veio ao mundo pela ordem natural, com laços de família”. “Nem mãe ele tem, você não vê o tamanho da coisa que você fez?”, completará.
Diante disso, Albieri, então, justificará sua ida até lá como uma forma de tomar coragem para contar a Léo acerca de sua criação. “Você quer contar na minha frente que esse menino não foi nascido de Deus? Que ele nasceu de você?”, questionará o personagem de Stênio Garcia, se mostrando contra. “Pensei em meter uma bala na cabeça para evitar os ataques que provavelmente vou sofrer. Mas não consegui”, admitirá Albieri.
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Logo depois, o velho dirá que tem curiosidade de saber como as pessoas reagirão a esse tipo de acontecimento. “Se eu me mato, não vou conseguir ler as manchetes falando sobre meus feitos. É possível que eles me condenem, ou não. Eu sei que a humanidade custa muito a aceitar o novo, tem medo. Mas às vezes eles aceitam o revolucionário. Como é que eu vou ficar sabendo se estiver morto?”, alegará.
Porém, Ali partirá para outra premissa: o castigo divino. “Tenho medo que Alá tire as pilastras do sete céus e desabem tudo na nossa cabeça. Quando a humanidade tentou tomar o lugar de Alá, caíram do paraíso. Você repetiu o pecado de Adão. Todos os humanos vão pagar por isso”, disparará.