A Globo disponibilizou recentemente no seu serviço de streaming, o Globoplay, a novela Roque Santeiro, um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira até os dias de hoje. Com história de Dias Gomes e roteiro dele em parceria com Aguinaldo Silva, a produção se passa na fictícia cidade de Asa Branca, no ano de 1985.
Na história, a cidade passou de um simples vilarejo para local de intensa atividade econômica sustentada principalmente por um mito: a história do homem que teria morrido como mártir para salvar o Ostensório da igreja. Após o suposto episódio, relatos de moradores que teriam sido curados por Roque Santeiro não pararam de surgir.
Por causa disso, Roque foi alçado a título de santo, com romeiros partindo de todos os cantos do Brasil para Asa Branca em busca de uma cura e com direito até a estátua em praça pública em homenagem ao ‘falecido’. A história que realmente aconteceu, no entanto, é bem diferente, e Roque Santeiro estava longe de ser um santo.
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O rapaz, na verdade, fugiu com parte do dinheiro que seria dado para os bandidos que atacaram a cidade desistirem, e ainda roubou o ostensório da igreja, ganhando o mundo. Agora, pouco menos de vinte anos após o acontecido, ele finalmente dará as caras novamente em Asa Branca, completamente arrependido do que fez.
Quem assiste ao folhetim, de início, terá que esperar alguns capítulos até se deparar com Roque Santeiro, interpretado brilhantemente por José Wilker. É que ele aparece apenas no capítulo 26 do folhetim, exibido em 24 de julho de 1985. Sua chegada icônica em Asa Branca é ao som de De Volta Para o Meu Aconchego, de Elba Ramalho.
A chegada de Roque Santeiro na cidade permanecerá como um segredo durante um bom tempo, já que os poderosos, especialmente Sinhôzinho Malta (Lima Duarte) não quer perder dinheiro com o fim do mito envolvendo o santo. Ainda por cima, ele foi responsável por inventar que Porcina (Regina Duarte) foi casada com Roque.