Diva da TV e do teatro, a atriz Laura Cardoso está com 91 anos de idade e não pensa em parar de trabalhar tão cedo. Ela, vale dizer, estaria em A Dona do Pedaço, mas foi trocada por Betty Faria.
Em entrevista ao programa As Vilãs que Amamos, exibida no canal Viva, ela fez algumas revelações sobre sua carreira e personalidade, como “Nunca que quero me aposentar e fazer tricô, já falei 500 vezes, não sou a velhinha que faz tricô, sou um demônio, quero trabalhar, interpretar, fazer mil vidas”.
E seguiu: “Até sei fazer tricô, mas não, ficar quietinha, não. Não posso viver sem trabalhar, sem me imaginar fazendo teatro, TV, cinema, não consigo, aí eu morro”, contou Laura.
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A atriz ainda revelou que sente prazer em fazer qualquer personagem e que ama fazer papéis de mulheres más. “A vilã é um negócio rico. Você tem que procurar a maldade na alma do ser humano. Às vezes ela faz mais sucesso que a mocinha, ela é mais colorida, é bom de se fazer”.
Ela ainda teoriza sobre o fascínio que as vilãs exercem nas pessoas: “Acho que o público gosta das vilãs porque elas não são lineares, ela sobe, desce, um dia ela está mais boazinha, no outro ela está ruim, então acho que ela atrai mais”.
VILANIAS REAIS:
Mas, na vida real, a atriz conta que detesta gente que tem má índole. “Maldade, mentira, safadeza, não gosto. Tem uma porção de coisas no ser humano que não gosto. A maldade de um ser humano com outro me deixa mal. Preconceito é uma coisa horrível, em qualquer sentido e houve um tempo em que o preconceito era muito forte com a gente”, diz Laura Cardoso.
Sobre como faz para interpretar os mais variados tipos de sentimentos, ela conta: “Prefiro me usar, usar meus sentimentos, meu corpo, minha força. É muito bom você voltar nas suas lembranças, na sua vida, aí você ou chora ou ri”.