Assim como ocorre na grande maioria dos desfechos de novelas, O Rei do Gado terá um último capítulo marcado pelo casamento dos protagonistas e muita festa, e nesse caso da trama escrita por Benedito Ruy Barbosa, as comemorações chamarão a atenção pela intensidade, como se realmente marcasse o fim de tantas brigas e desentendimentos que permearam toda a história.
E não é para menos: será apenas no último capítulo da trama que a briga histórica entre as famílias Mezenga e Berdinazzi chegará ao fim através de Bruno (Antonio Fagundes) e Geremias (Raul Cortez), que contarão com uma ajuda sobrenatural.
Acontece que o protagonista passa a ser perturbado por estranhos sonhos e uma estranha intuição, como se os espíritos dos seus antepassados estivessem tentando se comunicar com ele e avisar que o rei do gado precisa encontrar a medalha do tio que morreu na guerra e foi enterrada por Giuseppe (Tarcísio Meira) no cafezal da fazenda que ele adquiriu, que no passado pertenceu aos Berdinazzi.
Assim, Bruno se enfia no meio da plantação e passa o dia debaixo do sol tentando encontrar a medalha, e mesmo de forma improvável, ele acaba encontrando o objeto que estava enterrado há décadas. O pecuarista vai até a fazenda de Geremias e deixa o tio emocionado ao mostrar a medalha do seu irmão, que ele tanto sonhou. O veterano cai no choro, esquece as brigas e chega a chamar Bruno de filho, convidando-o para entrar.
Festa e bebedeira no casamento de Bruno e Luana
E após a paz ser selada, ocorre o casamento de Bruno e Luana (Patrícia Pillar), com uma festa marcada pela grande comemoração de todos. A mocinha, por exemplo, vai esquecer todas as aulas de etiqueta que recebeu de Lia (Lavinia Vlasak) e se jogará na dança no meio salão com piso de terra na fazenda, incentivando os convidados a tirarem seus sapatos e fazerem o mesmo.
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A festança também causará uma enorme bebedeira. Bruno e Geremias, por exemplo, vão parar no meio do cafezal, totalmente embriagados, e protagonizarão uma cena de rara cumplicidade, com o mocinho chegando a convidar o tio para cuidar do cafezal junto com ele.
E na última cena do folhetim, ainda em meio às comemorações na festa de casamento, surgirá na tela um texto comovente assinado por Benedito Ruy Barbosa: “Deus, quando criou o mundo, não deu terra para ninguém, porque todos os que aqui nascem são seus filhos. Mas só merece a terra aquele que a faz produzir para si e para seus semelhantes. O melhor adubo da terra é o suor daqueles que trabalham nela”.