Beatriz (Duda Santos) será vítima de um racismo escancarado nos próximos capítulos de Garota do Momento. E isso se dará porque Juliano (Fabio Assunção) acusará injustamente a jovem de roubar um sabonete somente para que ela se retire da festa. Porém, a mocinha acreditará que ele só agiu dessa forma pelo fato de ela ser negra. Magoada, a protagonista chegará a desabafar com Beto (Pedro Novaes), alegando que seu pai morreu devido ao preconceito sofrido na trama de Alessandra Poggi.
No capítulo previsto para ir ao ar na segunda-feira (11), o público verá a personagem de Duda Santos bastante revoltada com o ocorrido. Sendo assim, para provar sua inocência, a morena jogará todos os itens que estarão dentro de sua bolsa no chão. A partir daí, repórteres e fotógrafos surgirão com o objetivo de registrar o escândalo.
Sem papas na língua e nada a temer, a verdadeira filha de Clarice (Carol Castro) soltará: “Podem fotografar! Podem publicar! O que aconteceu aqui hoje foi mais um exemplo de como nós negros somos tratados por essa sociedade preconceituosa! E é uma vergonha que a Justiça não faça valer a Lei Afonso Arinos! Porque se fizesse… Esse homem pagaria pelo que fez! Tá na lei! Racista! Eu tenho ódio de gente feito você!”.
Em seguida, a injustiçada sairá da loja Bello Bosque e será perseguida pelo loiro. “Eu entendo que você esteja chateada pelo que aconteceu lá na loja. Sei o que tá sentindo”, afirmará o bonitão, que ouvirá dela: “Não! Não! Não! Você não sabe! Não sabe mesmo! Eles me trataram como se eu fosse uma criminosa, coisa que eu duvido que já tenha acontecido com você!”, rebaterá.
O desabafo
Sem saber o que falar, o personagem de Pedro Novaes comentará: “Realmente, isso nunca aconteceu comigo. Mas, se isso te tranquiliza, todo mundo viu que foi uma injustiça o que o doutor Juliano fez”. “Não foi só ele. Foi aquela garota, os seguranças, os convidados… A mãe dela. Sabe o que é estar todo mundo contra você? É sempre assim. A gente é sempre suspeito. Meu pai… Meu pai foi morto pela polícia, sabia? E ele não fez nada de errado, era professor. Professor! Mas acharam que era bandido e atiraram”, contará Beatriz.
Na sequência, ela continuará seu desabafo: “Não é só ser acusada de roubo, é ser olhada daquele jeito. Contra a acusação daquele homem, eu posso me revoltar, gritar, mas e contra o desprezo silencioso dos outros? O que eu faço? Tô cansada, Beto. Exausta!”. Nessa hora, o fotojornalista se sensibilizará e, então, perguntará se pode ajudá-la de alguma forma. “Como? Olhando pro lugar que você ocupa no mundo, Beto. A partir dele, você vai descobrir como promover as mudanças”, direcionará a garota.