Internado desde novembro para tratar de uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o ator Pedro Paulo Rangel não resistiu a gravidade do caso e, com isso, morreu na madrugada desta quarta-feira (21), no Rio de Janeiro, no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Casa de Saúde São José, na zona sul da cidade. Na ocasião, ele estava lá para cuidar de uma descompensação do quadro de enfisema pulmonar.
No mais, vale ressaltar que na semana passada o artista postou em suas redes sociais uma foto em que ele aparecia no leito do hospital, devido ao seu quadro de saúde ter piorado no último dia 11, sendo necessário a sua intubação. Isso, no entanto, se deu em virtude do tabagismo, mesmo apesar de ele ter parado de fumar em 1988 e ter descoberto a tal doença quatro anos depois.
O veterano estava realizando o espetáculo O Ator e o Lobo, o qual se encontrava em cartaz na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na zona sul da capital fluminense. A causa da morte do ex-global ainda não foi divulgada pela família do mesmo.
Trabalhos na TV
Carioca, Pedro Paulo Rangel estreou em teledramaturgias na extinta TV Tupi, onde trabalhou nas novelas Super Plá (1970) e Toninho on the Rocks (1970). Em 1972, ele migrou para a Globo e emplacou grandes sucessos, dentre eles Bicho do Mato (1972), Gabriela (1975), Saramandaia (1976), Vale Tudo (1988), Pedra sobre Pedra (1992), A Indomada (1997), Torre de Babel (1998), Pecado Capital (1998), O Cravo e a Rosa (2000), Belíssima (2005), Cama de Gato (2009) e Amor Eterno Amor (2012), entre outros, incluindo séries e humorísticos. Sua última aparição diante das câmeras se deu na série Independências (2022), da TV Cultura.