Recentemente, a Globo conseguiu lançar nada mais, nada menos do que A Usurpadora (1998) em sua plataforma de vídeos. Isto só fez confirmar a investida que vem sendo feita em torno de títulos mexicanos de sucesso.
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A Usurpadora junta-se as novelas de Thalía e dão uma encorpada no catálogo, que ainda está capenga. Nós podemos afirmar isto porque ainda há alguns fenômenos de audiência que não estão no Globoplay. Veja os exemplos:
Rubi
Ao lançar a versão em série de Rubi, o Globoplay despreza a existência de um clássico. A novela Rubi, de 2004, é um fenômeno. Tem diversas adaptações pelo mundo e, inclusive, uma inspiração famosa: Teresa (2010). Em Rubi, a personagem-título faz de tudo em nome da ambição, inclusive renegar suas próprias origens.
Carrossel
Não estamos falando da novela do canal de Silvio Santos. O SBT se inspirou em Carrossel (1990), que é um outro exemplo de novela que deveria estar disponível no catálogo do streaming brasileiro. Gabriela Rivero é a professora Helena na versão original da trama infantil e, junto com uma turminha do barulho, faz o possível para superar as situações do dia a dia com a leveza e o aprendizado necessários.
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Ambição
Originalmente batizada como Cuña de Lobos, Ambição (como é chamada aqui no Brasil) talvez seja uma das novelas mais lembradas no que se refere a vilão emblemático. O eixo central da história é quando a maldosa Catarina assume a empresa do marido, após envenená-lo. Ao longo da novela, ela faz o possível para manter sua postura, o que renderia muitas visualizações caso o Globoplay já tivesse lançado.
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A Mentira
De Carlos Sotomayor, A Mentira é de 1998, mesmo ano de A Usurpadora, o que impediria qualquer argumento sobre “qualidade técnica” para as novelas serem lançadas na plataforma. Também, sua trama é impecável e gira em torno da disputa entre Virgínia (Karla Álvarez) e Verônica (Kate Del Castillo), duas irmãs de criação.
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Virgínia, que é má e meticulosa, faz com que o marido Ricardo (Rodrigo Abed) se mate. O problema é que, após sua morte, seu irmão Demétrio (Guy Ecker) volta para se vingar e procura por uma moça com a inicial V. Para se safar, Virgínia inventa que a esposa de Ricardo era Verônica.
Esmeralda
Muito antes do remake que Silvio Santos fez, Esmeralda teve sua versão mexicana que também bombou. Tanto no país de origem, quanto aqui no Brasil pelo próprio SBT. A história da doce personagem-título protagonizada pela atriz Letícia Calderón vale a pena maratonar. A superação da jovem Esmeralda, desprezada por suas origens, e o amor dela por José Armando (Fernando Colunga) nos deixa duplamente apaixonados.
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