O remake de Renascer vem trazendo novos rumos para a trajetória de Tião Galinha (Irandhir Santos). Diferente da versão original de 1993, onde o personagem teve um destino trágico, o novo Tião abraça uma jornada de redenção e engajamento em causas sociais, se distanciando das tocaias dos coronéis para focar em movimentos coletivos e sociais.
Tião ainda demonstrava ser um homem completamente perdido, dominado pela ambição de enriquecer de qualquer maneira. Nisso, o roceiro foi manipulado e enganado tanto por Egídio (Vladimir Brichta) quanto por José Inocêncio (Marcos Palmeira), o que o deixou desiludido e sem rumo.
Porém, nos capítulos exibidos em junho, Tião começa a apresentar mudanças significativas. Ao conhecer um acampamento do movimento dos sem-terra, ele se encanta com a possibilidade de transformar a realidade através da união e da ação coletiva.
Após ser demitido do trabalho com Morena (Ana Cecília Costa) e Deocleciano (Jackson Antunes), Tião decide partir para o acampamento dos sem-terra, mesmo abandonando Joana (Alice Carvalho) e seus filhos, mas prometendo que voltará após realizar seus sonhos. No acampamento, Tião é acolhido e rapidamente se torna uma espécie de líder, tanto social quanto religioso, disseminando os ensinamentos que aprendeu com o pastor Lívio (Breno da Matta).
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Em seu papel de líder, Tião convence os companheiros a aceitarem uma proposta de João Pedro (Juan Paiva), que os convida a trabalhar e aprender técnicas de cultivo de cacau em suas terras. Essa colaboração abre novas oportunidades para os sem-terra e fortalece a união do grupo.
Essa trajetória marca uma grande mudança em relação à versão original de Tião. Em 1993, o personagem interpretado por Osmar Prado seguiu se metendo em roubadas, sem sorte na vida. Já na reta final da trama, ele é acusado injustamente de organizar uma tocaia contra Egídio. Preso e humilhado na cadeia, Tião acaba tirando a própria vida.