A epidemia de cólera, doença que afetou o mundo no século XIX, chegará com tudo em Nos Tempos do Imperador. E a responsável por repassar tal informação para a população e autoridades do Rio de Janeiro será ninguém mais, ninguém menos que Pilar (Gabriela Medvedovski), a qual se mostrará assustada ao se deparar com o surto da enfermidade na trama inédita de Thereza Falcão e Alessandro Marson.
E tudo acontecerá quando a filha de Eudoro (José Dumont) prestar socorro a uma das freiras da Santa Casa, que estará acamada depois de ter tido contato com alguns militares que terão voltado da Guerra do Paraguai (1864-1870). “Como ela está?”, vai querer saber a jovem. “Piorou muito, doutora. Não para de vomitar”, revelará uma enfermeira. “E foi uma piora muito rápida. A pele dela está ressecada por causa da perda de líquido”, constatará a cunhada de Tonico (Alexandre Nero).
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Em seguida, a personagem de Gabriela Medvedoviski examinará as fezes da religiosa e ficará bastante chocada com a cor branca presente nelas. Depois disso, a madre entrará em pânico assim que notar que a freira não está mais se mexendo na cama. “Ela está morta”, sentenciará a irmã de Dolores (Daphne Bozaski).
Após o ocorrido, a protagonista, então, não pensará duas vezes antes de se dirigir até a Junta Central de Higiene Pública na tentativa de conversar com alguma autoridade a respeito do assunto. “Tivemos o primeiro caso, uma freira que veio da Paraíba. Começaram a chegar outros pacientes que viajaram no mesmo navio. Não podemos esperar nem mais um minuto. A situação pode sair do controle”, alertará a profissional da saúde.
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“Se nada for feito, muitas pessoas vão morrer. Temos que avisar à população”, completará ela, na sequência. “Do que exatamente a senhorita está falando?”, indagará um funcionário do local. “Estou falando de uma epidemia de cólera”, dirá a rival de Zayla (Heslaine Vieira), nas cenas previstas para irem ao ar no próximo dia 04, na sua novela das seis.
No mais, vale ressaltar que a cólera surgiu no mundo entre os anos de 1846 a 1863, tendo início na Índia e fazendo milhões de vítimas na Rússia, no Reino Unido e em diversos países da América Latina. Entretanto, a peste só teve um fim decretado devido a um médico britânico, John Snow (1813-1858), que apontou a água contaminada como o maior vetor da enfermidade.