A vida profissional sempre tem seus altos e baixos. É assim em qualquer segmento, inclusive no ramo artístico. O ator João Vitti que o diga. Ele está sendo visto atualmente na reprise de O Cravo e a Rosa no início das tardes globais e tem sido bastante buscado na internet dos últimos dias para cá.
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Isto porque, o profissional nunca mais foi visto em papéis fixos nas novelas. Em 2022, completa-se 12 anos de seu último personagem fixo. Foi no SBT, quando integrou o elenco de Uma Rosa com Amor com o personagem Carlos Vasconcelos.
De lá para cá, o ator não emplacou em novos personagens como foi o caso do Jornalista Serafim, da trama de Walcyr Carrasco reapresentada diariamente nas tardes da Globo. Inclusive, foi nesta novela que ele voltou a fazer carreira na Globo, após um hiato de sete anos.
Nunca escondeu sua afinidade com a emissora carioca, o qual lhe permitiu ter sua carreira projetada nacionalmente com atuações de destaque em Perigosas Peruas (1992), Despedida de Solteiro (1992) e dentre outros trabalhos pontuais.
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Hoje, deixou de ser um contratado fixo e é convidado por obras, como foi o caso da recente participação feita ao lado do filho, Rafael Vitti, em Além da Ilusão. Para o ator, a participação em O Cravo e a Rosa como o Serafim foi uma das mais importantes de sua carreira.
“O Cravo e a Rosa foi a novela mais feliz que eu fiz. Foi muito significativa porque eu morava em São Paulo nessa época, com dois filhos pequenos, estava passando por uma situação daqueles perrengues de vida artística, e de repente recebo um telefonema [com o convite para a novela]. Foi incrível”, declarou.
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Fazendo breve passagem pelos dramalhões bíblicos da Record, João Vitti não deseja retornar mais para lá. Segundo o ator, a experiência não teria sido das melhores e ele compartilhou do sentimento de outros atores, que não concordam em estarem repetindo sempre os mesmos papéis.
“[…] eu tinha um contrato na Record TV e lá me saturou um pouco essa coisa de estar sempre fazendo personagem bíblico, sempre com um perfil muito parecido. Fora a estrutura de trabalho que a gente tinha que não vou dizer que era das melhores”, disse ele, em entrevista para o Observatório da TV.