Para viver o mocinho Cassiano em Flor do Caribe, Henri Castelli teve que suar muito a camisa nos bastidores. Os perrengues foram do subsolo aos ares: de uma mina há dezenas de metros abaixo da terra a viagens em aviões de guerra.
O ator de 42 anos contou ao Notícias da TV sobre como é estar um um caça da Força Aérea Brasileira: “É uma porrada, tem que ter um preparo físico. O impacto é forte. Aquilo cansa”. Mas é claro que houve truques para parecer que era ele quem estava no controle da aeronave.
“Passamos 11 dias dentro da base aérea de Natal [RN], convivendo mesmo com os militares, tendo palestras e workshop com os comandantes. Cheguei a aprender alguns comandos com as mãos, de descida e subida. Aí era eu mesmo que falava no microfone”.
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Vale dizer que neste tipo de aeronave, o verdadeiro piloto sempre vai no assento de trás. E por falar em alturas, o ator acrescenta: “Um dos nossos câmeras conseguia se pendurar na porta do avião, com todo o equipamento de segurança, para gravar a nossa reação em close enquanto voávamos de caça”.
Ele e boa parte do elenco ainda desciam, todos dias, até 4 vezes, a quase 200 metros de profundidade em uma mina para gravar as cenas. “Não acreditava que estava ali, mas não queria sair lá de baixo. Por mim, botava uma pedra debaixo da cabeça como travesseiro e ficava de vez”, brinca Henri.
O protagonista de Flor do Caribe confessa ainda que quer ver a novela da Globo com sua filha mais nova, de 6 anos. “A Maria não era ainda nem nascida, então vai ser muito gostoso assistir a um trabalho tão importante ao lado dela”.