Em Família é Tudo, Paulina (Lucy Ramos) embarca em uma jornada de autoconhecimento e cura durante seu tratamento em uma clínica de reabilitação. Nesse processo, a vilã faz descobertas sobre si mesma ao revisitar traumas do seu passado.
Através das sessões terapêuticas, ela começa a entender como o racismo e o abandono do pai afetaram sua autoestima. A vilã relembra os desafios enfrentados na infância, marcada pela ausência do pai após a morte da sua mãe.
“O meu pai era muito opressor, e, depois que minha mãe morreu, ele ficou totalmente ausente, fui criada pelas babás. Cê sabe, nós sempre fomos ricos, tive tudo do bom e do melhor, mas nunca tive o amor do meu pai, um abraço, um beijo de boa noite”, revela ela em uma conversa com Wilson (Caio Giovani).
Na escola, Paulina acabou sendo vítima de racismo, sendo a única aluna negra em um ambiente elitista. “E também nunca tive muitos amigos. Na escola onde estudava, eu era a única preta. Ter uma aparência diferente era o suficiente pra ser excluída, ser motivo de piada. Me sentia muito sozinha”, dirá ela, relembrando como até mesmo os professores a tratavam de maneira diferente. “Ir pra escola era um sofrimento. Me sentia feia, fazia de tudo pra ser aceita, achava que nunca ia ser amada”, desabafará.
Veja também: resumo dos próximos capítulos de Família é Tudo
A chegada de Tom (Renato Góes) em sua vida foi um momento de alívio temporário. Ele a fazia se sentir especial e amada, mas também deu início à sua dependência emocional. “Eu tinha medo de perder o Tom. De perder esse amor que eu nunca tive. Sentia um ciúme doentio. Queria agradar o Tom de qualquer maneira”, admitirá Paulina, reconhecendo que já está evoluindo nisso.
“Não vou dizer que estou curada disso, claro que não. Vai ser um processo longo. Mas eu já entendi que, pra ficar bem comigo mesma, eu preciso esquecer o Tom”, concluirá.