Os atores Joaquim Lopes e Pedro Novaes são pai e filho em Malhação. Se na trama a relação deles não é das mais fáceis, na vida real eles são pra lá de amigos e se elogiaram mutuamente durante uma conversa nos bastidores de um ensaio em homenagem ao dia dos pais.
“Pedro, além de ser um ator deslumbrante, é um ser humano completamente fora da curva. A sintonia aconteceu desde o primeiro encontro. Eu e Paloma [Duarte] sempre nos lembramos a sorte que tivemos de nos encontrar e nos reencontrar. Clima nos bastidores não poderia ser melhor”, contou Joaquim ao Uol.
O jovem de 22 anos retribui o carinho ao amigo e cita também Paloma Duarte, que vive sua mãe na trama. “A gente tem uma relação muito boa, tanto eu e Joca, como eu e Paloma. É sempre muito descontraído, o que faz do trabalho leve, sempre com profissionalismo”, diz ele.
E segue: “A gente tentar levar tudo de forma mais divertida do que parece pra fazer essa interação ficar legal. Recebo altos conselhos do Joca, da Paloma, aprendo muito com eles. São dois atores que vêm de muitas estradas. São conselhos que fazem diferença no dia a dia do nosso trabalho”.
PAI NA VIDA REAL?
Aos 39 anos, o ex-apresentador do Vídeo Show não esconde o seu desejo de ter filhos. “Sempre quis ser pai. E estou tendo a sorte de ser pai de filhos incríveis na ficção. Quando vierem os meus, tenho certeza que será transformador e maravilhoso”.
Filho do ator Marcello Novaes, Pedro compara os seus dois pais, o da vida real e o de Malhação: “O Joaquim Lopes tem muito isso de respeitar o próximo, ter consciência do trabalho, faz muitas piadas. Meu pai também faz muita piada, mas o Joca é mais brincalhão. Mas esse respeito no ambiente de trabalho, de chegar no set e falar com as pessoas, é uma coisa que meu pai me passou, e eu faço também e o Joca faz e admiro pra caramba”.
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Sobre como os seus personagens poderiam encontrar harmonia na novela, Pedro opina: “Ali no caso do Joaquim e do Filipe, acho que eles tinham que se escutar um pouco mais, conversar com calma, um ouvir o outro, essa seria a melhor saída. Não que eles não façam isso, mas acho que eles podiam fazer mais. Sempre que eles se juntam para trocar, eles entram numa discussão”, sugere Pedro.
Joaquim concorda. “Fui criado com um diálogo muito aberto na minha casa. A conversa acontecia diariamente e sobre todos os temas possíveis e imagináveis. Acredito muito nisso. Na verdade e na criação de um ambiente seguro onde nenhum assunto é tabu”. Com informações do Uol.