Órfãos da Terra deve estrear em 26 de março na Globo, sucedendo Espelho da Vida, que vem registrando péssimos índices de audiência. Das mesmas autoras de Cordel Encantado e Joia Rara, a trama promete muita emoção.
Segundo o release da Globo, a nova novela das seis da Globo contará uma história de amor que se passa em meio à guerra da Síria e retrará a vida dos refugiados, mostrando o romance entre Jamil (Renato Góes) e a refugiada Laila (Julia Dalavia). Mas o casal de mocinhos terá que enfrentar a ira do sheik Aziz (Herson Capri) e as maldades da vilã Dalila (Alice Wegmann).
A equipe da novela começou os trabalhos em Petrópolis, no Palácio Quitandinha, e na cidade do Rio de Janeiro, em bairros da Zona Norte e no centro da cidade. “É muito bom poder participar de um projeto que apresenta um texto consistente e núcleos tão diversos e ricos que vão exigir da direção atenção e cuidado para retratar toda essa pluralidade”, afirma Gustavo, que assina a sua primeira direção artística em Órfãos da Terra.
Diversas culturas, crenças, sonhos, sotaques e uma só nação, o Brasil. O casal Laila (Julia Dalavia) e Jamil (Renato Góes) desembarca no país para tentar viver o amor que os uniu ainda no Oriente Médio. Ela, uma refugiada. Ele, empregado de um poderoso sheik Aziz (Herson Capri), que tomou Laila, à força, como uma de suas esposas.
Surpreendidos pela paixão e fugindo de uma nação em guerra, os dois unem forças para tornar esse amor possível. E o destino os leva para um país que tem por tradição o acolhimento e o convívio pacífico com as diferenças.
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No pano de fundo dessa história de amor, o universo de pessoas de diversos lugares do mundo, refugiados de guerras, de conflitos políticos ou deslocados por razões econômicas ou acidentes naturais. A novela vai mostrar que essas pessoas vêm e continuam vindo para o Brasil para recomeçarem suas vidas, enfrentando muitas adversidades. Mas trazendo um patrimônio cultural que nos enriquece e constitui. Uma só ancestralidade vivendo sobre a mesma terra.
Na Síria, em um dia de alegria e de celebração para a família Faiek, Laila vê seu destino mudar repentinamente. Um bombardeio os atinge, transformando a vida de uma família estruturada e bem-sucedida em pesadelo. Com a casa em ruínas e a fictícia cidade de Fardús em guerra, a jovem estudante Laila e sua família – o pai Elias (Marco Ricca), a mãe Missade (Ana Cecília Costa) e o irmão Kháled (Rodrigo Vidal) – são forçados a deixar a Síria em direção ao Líbano, para fugir do conflito e ter a chance de tratar Khaled, gravemente ferido.
De posse do pouco que lhes restou, em dinheiro e pertences, os Faiek vão parar em um campo de refugiados, em Beirute, onde Laila cruza olhares com Jamil Zarif, que está no campo, acompanhando o patrão, o sheik Aziz Abdallah, em busca de mão de obra para suas empresas.
Mas, assim como Jamil, Aziz também se interessa por Laila e, acostumado a comprar tudo que deseja, oferece ao pai da jovem um contrato de casamento que pode salvar sua família da penúria. Elias recusa a proposta. Mas o estado de Kháled se agrava e Laila se oferece em sacrifício, em troca do tratamento do irmão. Contudo, logo após a cerimônia de casamento, a jovem fica sabendo que o irmão não resistiu à cirurgia.
Laila, então, deixa a mansão do sheik na noite de núpcias, antes de o casamento ser consumado, reencontra a família e, com eles, traçam um plano de fuga para São Paulo, no Brasil, onde os Faiek têm parentes.
“Com a história do casal protagonista, veremos como o amor tudo supera, rompendo fronteiras e unindo vidas. O grande tema dessa novela é a empatia”, afirma a autora Thelma Guedes. “Antes da guerra, esses personagens tinham uma estrutura familiar, financeira e social constituída, e que foi repentinamente destruída. Eles chegam em nosso país dispostos a começar um novo capítulo de suas vidas com uma esperança e entusiasmo que permeiam toda a trama”, complementa a autora Duca Rachid ao Gshow.