Dom Sabino é mesmo um mulherengo das antigas. E sua esposa, Agustina, pagará o pato mais uma vez. Desolada e decepcionada, ela pensará bastante e tomará a decisão de se divorciar do cinquentão do século XIX.
Agustina flagrará um beijo de Sabino e Carmen na biblioteca da própria casa e ficará sem reação. Ela sairá correndo, e o marido terá de dormir na sala. Quando acordar, as roupas dele estarão todas espalhadas pela escada.
Horas depois de se aconselhar com Miss Celine, Agustina irá ao apartamento de Carmen (Christiane Torloni) e terá uma conversa franca com ela. “Tenho pensado muito desde a noite de ontem. Já vivi tantos momentos ao lado de dom Sabino. Já sobrevivemos a um naufrágio. Quantas dificuldades, a vida nem sempre foi confortável. Eu nunca saí de perto dele, nem ele de mim”.
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E prosseguirá: “Criamos nossas filhas num tempo em que os preceitos eram outros. O mundo perdeu o prumo. Dona Carmen, não sei mais como lidar com minhas próprias convicções. Tudo parece fugir entre meus dedos feito areia. A senhora é uma mulher moderna, do seu tempo. No que a senhora acredita? Quais são os seus princípios?”.
“Eu creio que nós temos algumas obrigações nesta vida. Trabalhar, sem passar a perna no outro. Ser honesta e franca, sem magoar ninguém, e tentar ser feliz, seja lá o que isso signifique”, rebaterá Carmen.
Vale dizer que ao comunicar o divórcio, ela provocará o caos na família. As gêmeas vão fugir de casa, Sabino reclamará, e Marocas (Juliana Paiva) pedirá conselhos à própria Carmen.
MAIS SOBRE O DIVÓRCIO:
“Não precisava se dar ao trabalho de se levantar, Sabino… O que tenho a dizer-lhe não tomará muito tempo. Depois de considerar muito, eu tomei uma decisão. Eu quero o divórcio”, dirá a matriarca ao marido.
“Mas isso é uma sandice…Não creio”, reagirá afirmará o ex-congelado.
“Minha decisão está tomada, Sabino… Quero o divórcio. Posso afirmar que essa decisão foi muito bem pensada. Nosso casamento acabou”, concluirá a mãe de Marocas (Juliana Paiva). “Mas e o escândalo, Agustina?… Nunca houve um divórcio em nossa família!”, argumentará Dom Sabino.
“Sempre há uma primeira vez! A mulher que era sua esposa não existe mais. Ficou no ano da graça de 1886”, dirá a senhora, disposta a desfazer de vez a união com o marido. “Mas o que Deus uniu o homem não separa!”, reagirá o ex-fazendeiro.
“O Padre Luís contou-me que o Papa agora é tolerante com o divórcio, com os fanchonos, Sabino. A Agustina deste novo tempo deixou de calar. Peço que respeite a minha posição… Arrume suas coisas… Você vai deixar essa casa. Sai você ou saio eu”, dirá a mulher.
“Não! Esta é a sua casa! Como vamos comunicar isso às nossas filhas, à nossa família?”, questionará Dom Sabino. Ele falará na sequências para a filha a história da separação. As pequenas não reagirão muito bem, mas acabarão aceitando. Marocas apoiará os pais.