O passado de Dionísio (Sérgio Mamberti) virá à tona nos próximos capítulos de Flor do Caribe. Isso porque um novo personagem surgirá na trama de Walther Negrão para revelar mais detalhes sobre o que o nazista fez durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Tudo começará quando o cigano Manolo (Elias Gleizer) aparecer na cidade de Vila dos Ventos no capítulo previsto para ir ao ar no próximo dia 19. Ele, que é filho de Safira (Suzana Pires) e um dos sobreviventes do Holocausto, será visto pelo público conversando com Samuel (Juca de Oliveira), o único que sabe de todos os crimes praticados pelo avô de Alberto (Igor Rickli) no século passado.
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“A sua mulher além de bonita é muito prendada. Parabéns, você formou uma família muito bonita. Agora só falta conhecer a sua filha Ester. Ela é casada?”, indagará o andarilho. “Sim, e esse é o maior problema da minha vida. A minha filha acabou se casando com o neto do meu maior inimigo. O homem que entregou os meus pais e muito provavelmente a sua mãe para os nazistas”, rebaterá o marido de Lindaura (Angela Vieira).
Em seguida, Manolo se surpreenderá ao saber que o personagem de Sérgio Mamberti ainda está vivo, perguntará a idade dele e suporá que o velho tenha mais de 100 anos. “Eu vou contar a história toda para você, mas antes queria que me dissesse uma coisa. Você conhece um homem chamado Klaus Wagner?”, questionará o avô de Samuca (Vitor Figueiredo).
“Como eu posso esquecer? Lá no campo de concentração, Klaus Wagner era sinônimo de morte. Eu soube depois da guerra que ele fazia de supervisionar os prisioneiros que iam para a câmera de gás”, responderá o personagem de Elias Gleizer, todo arrepiado.
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Logo após, o avô de Aurora (Suzana Pires) recordará de todas as vezes em que o velho decidia selecionar quem iria ser morto, além de ficar horas e horas escondido para não ser reconhecido pelo vilão. “Toda vez que aquele monstro chegava no barracão, eu me escondia. Passava horas num buraco de esgoto para ninguém me encontrar”, revelará Manolo.
Na sequência, o personagem de Juca de Oliveira arrancará uma resposta do cigano: “Se esse Dionísio e Klaus Wagner foram a mesma pessoa, você seria capaz de enfrentar de novo esse homem?”, vai querer saber. “Claro. Esse carrasco me apavorou muitas e muitas vezes, mas agora que eu já estou velho não tenho mais medo de fantasma”, admitirá o viajante, na edição especial da sua novela das seis.