Atualmente no ar em Topíssima, da Record, e Por Amor, da Globo, o ator Paulo Cesar Grande comentou em entrevista ao Uol que gosta de se ver na reprise da emissora carioca. E mais, ele comparou os personagens, sendo que um é dono de restaurante e o outro é garçom.
“Na ‘Vidas em Jogo’ (2011, Record) eu também era dono do restaurante. Só que nas outras eu era dono, nessa eu sou garçom, fui rebaixado”, diverte-se Paulo Cesar. “Houve um rebaixamento. Devido à crise eu tive que vender e estou de garçom agora. Quem sabe na próxima eu não viro um empresário, dono de uma rede?”.
E comentou que é prazeroso assistir à reprise da Globo: “Tenho, sei lá, mais de 30 novelas, e sempre que reprisa é bom ver. A gente nem viu direito na época, então é prazeroso. [Dá para] Ver os amigos que já partiram, os que continuam, fico satisfeito. É bom saber que existe um passado”, diz.
Os dois personagens no ar atualmente não poderiam ser mais diferentes: enquanto o Zeca de “Topíssima” é amoroso e cuidadoso, mas o Wilson de “Por Amor” era agressivo e preconceituoso. Isso é uma riqueza a mais, segundo o ator.
“O nosso desafio é esse. Quanto mais diferente, quanto mais longe da nossa realidade, mais interessante de se fazer. É muito enriquecedor para o ator ter essas nuances todas, cada um com uma personalidade”, observa Paulo.
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Sobre o personagem de Topíssima, ele resume: “Está tendo uma química muito legal, tivemos cenas muito fortes. A gente chora muito, acho que é o lado mais dramático da novela. Existe muito o conflito da repressão da mãe com a filha, eu sou o cara que passa a mão na cabeça. Tem um lado muito legal de alertar as pessoas para não fazer bobagem. A gente sai exaurido de emoção”.
E comentou sobre o fato de só fazer pais ‘gente boa’ nas tramas da autora: “Acho que ela [Cristianne] deve me ver como um bom pai e eu acredito que sou um. Acho legal essa figura paterna, amigo, colega e pai acima de qualquer coisa: na hora que tem que dar dura, dou, e na hora de conversar, converso”.
Ex-galã da Globo, Paulo revela: “Eu era um cara bonito, mas fui trabalhando, tanto que estou quase 40 anos na profissão. Não adianta ficar encostadinho, bonitinho, e não estudar, não fazer teatro, não fazer cinema, ler”, afirma.