Após novelas como Malhação, Rock Story e O Tempo Não Para, o ator Nicolas Prattes está de volta ao ar na pele de Alfredo, o filho complicado e rebelde dos protagonistas da novela Éramos Seis, atual trama das 18h da Globo.
Mas engana-se quem pensa que o ator não tem nada do seu personagem. O próprio intérprete confessou que já teve uma fase de “Alfredo” em sua vida, quando era mais jovem e dava bastante trabalho em casa.
“Eu era o ‘capeta’ quando criança. Minha mãe não conseguia viajar com meu pai sozinha porque ninguém queria ficar comigo”, contou ele ao Uol. As travessuras eram tantas, que o hoje ator afirma ter sido expulso de diversos colégios.
Veja também – A Dona do Pedaço: Chiclete e Camilo têm briga feia e policial é ameaçado
“Fui expulso de alguns, um deles quando tinha sete anos de idade. Estudei em seis escolas porque não me adaptava”, lembrou Prattes, que terá muitos problemas com Julio (Antonio Calloni) na trama global.
Com um visual adaptado à época dos anos 40, o ator demorou a se adaptar às mudanças. “Demorei a me adaptar com o bigode. Estranhei no primeiro mês, mas agora já me acostumei”, afirmou.
De forma mais pessoal, o ator contou que tenta manter sempre o ego controlado, em tempos de muita bajulação e vidas perfeitas nas redes sociais. “Hoje, tem um perigo muito grande de você acreditar que é uma celebridade, principalmente por conta de rede social que todo mundo posta que a vida é bela, quando, na verdade, a realidade não é essa”, contou.
E seguiu: “Como ator é preciso cautela, porque a fama pode ser perigosa e traiçoeira”, disse Prattes ao Uol.
NICOLAS PRATTES NÃO SERIA ALFREDO:
Nicolas Prattes, que volta ao ar em breve em Éramos Seis, seria originalmente o filho mais comportado e dedicado de Lola, a protagonista vivida por Gloria Pires. Mas ele acabou trocando de personagem.
Prattes então ficou com Alfredo, o filho problemático e que tem problemas com o pai, Julio (Antonio Calloni). Carlos, então, acabou ficando com o amigo de Nicolas, Danilo Mesquita.
“Três meses de preparação e houve a mudança. Comemorei muito. Estudava como Carlos, mas dormia como Alfredo. Foi a maior preparação de novela da qual participei, nunca fiz um trabalho parecido”, disse Nicolas em entrevista.
Ele ainda contou que não teme as comparações com as outras versões da novela, que foram produzidas nos anos 70 e 90. “As pessoas vivem no hoje, então o nosso desafio é adaptar para essas pessoas se identificarem e se apaixonarem por essa história. Elas vendo, comparando ou não, mas se apaixonando, tá tudo certo”, disse o artista na novela das 18h da Globo.