Há quem acredite que a sinceridade é um dom. Ao mesmo tempo, tem quem também acredite que trata-se de uma indelicadeza. Pelo sim ou pelo não, há muitos que sabem falar exatamente o que estão sentindo.
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Foi o caso desta autora famosa que tem um currículo extenso. Ela escreveu folhetins como Começar de Novo (2004), Eterna Magia (2007), Escrito nas Estrelas (2010), Amor Eterno Amor (2012), Além do Tempo (2015) e Espelho da Vida (2018).
Dentre os casos que citamos, há coincidências: ela sempre esteve lidando com novelas das seis. Também, Jhin costuma apostar em temáticas voltadas ao espiritismo, tanto é que ela e sua filha, Renata Jhin, foram sondadas para um suposto remake de A Viagem.
Durante uma entrevista, no entanto, a autora surpreendeu muitos chefões da Globo com uma afirmação bastante sincera. A declaração foi dada em um momento que Jhin estava com a carreira em alta, sendo cogitada até mesmo para fazer parte de hall de autores das novelas das nove.
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Ao ser questionada sobre a possibilidade de fazer parte do mesmo time de João Emanuel Carneiro, Gloria Perez, Benedito Ruy Barbosa, Manoel Carlos e dentre outros autores, Elizabeth Jhin descartou.
Para ela, a intensidade dos bastidores de uma novela das nove não a-permitiria topar a ideia: “Não tenho a mínima vontade. É muito sacrificante e valorizo muito ter uma vida“.
“No horário nobre, os autores são muito sacrificados e isso não é legal. Gosto do horário das seis. Nele você pode fantasiar e criar de forma romântica“, explicou a autora.
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Desde 2018, a ex-global não tinha projetos aprovados pela Globo. No ano passado, seu contrato não foi renovado, encerrando uma parceria que durou 30 anos. Choveram propostas de trabalho, mas a autora resolveu aproveitar a oportunidade para diminuir a carga de trabalho.
Na época de sua demissão, Elizabeth Jhin falou sobre o assunto em entrevista à colunista Patrícia Kogut: “Fechou-se um ciclo em que as alegrias superaram em muito os momentos difíceis“.