Tem algumas situações que não são muito explicáveis sobre o destino de figuras as quais costumeiramente víamos na telinha. Nos anos 80, muito se observava estrelas que, ao longo dos anos, foram sumindo e praticamente abandonaram as carreiras.
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Os exemplos são diversos e os motivos, muitas vezes inexplicáveis. Há quem atribua a questões de problemas com a emissora pela qual é considerada a maior produtora de novelas em nosso país, como é o nosso caso com a Globo.
Tem também muito de questões pessoais sobre esse assunto e, para Sônia Braga, parece ter sido algo nesse sentido. A atriz se destacou fazendo grandes papéis em novelas e, nestes 70 anos deste produto considerado essencial em nossas vidas, seu nome logo vem à tona.
Isto porque, Sônia fez parte do imaginário de muitos espectadores. Ela teve grande destaque protagonizando a primeira versão de Gabriela em 1975. De lá para cá, foi um currículo invejável e de papéis de peso.
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Foi inclusive na década de 70 pela qual a atriz pode se considerar seu momento de maior notoriedade nas telinhas brasileiras porque também esteve em Saramandaia (1976) e Dancin’ Days (1978). Segundo jornalistas relatam, ela era um sex simbol por muitas décadas.
Essa postura conquistada pelo talento de Sônia fez com que ela pudesse chamar atenção de empresários gringos, que a convidaram para trabalhos no exterior. Para muitos, a atriz foi a responsável por abrir as portas para que brasileiros estrelassem papéis no exterior.
Até hoje, a carreira de Sônia Braga segue no auge. Porém, no Brasil, ela optou por não aparecer mais nas novelas. O motivo seria uma grande decepção e em Páginas da Vida (2006), foi encerrada sua participação em folhetins.
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Durante a coletiva de imprensa de Bacural, filme brasileiro de 2019 que contou com sua presença no elenco, Sônia foi questionada por jornalistas sobre seu retorno para as novelas quando descartou totalmente esta possibilidade.
“A novela está muito associada à cultura brasileira. O povo ama assistir e, quando a produção é bem feita, a história é bem contada, o sucesso é garantido em qualquer emissora. Mas acho estranho ver a teledramaturgia brasileira limitada a um só canal, e isso me desestimula totalmente pensar numa volta”, desabafou.
Contrária a monopólio, sua atitude fez com que estivesse estrelando uma tentativa de ingresso da RedeTV! na dramaturgia. Em 2008, integrou a versão brasileira da série Donas de Casa Desesperadas e que fracassou.
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Ela admitiu receber convites para novelas e aproveitou para deixar claro não ser contrária a este gênero televisivo, uma vez que pode causar esta impressão por ter grande maioria de trabalhos para o cinema: “Eu sempre tive e tenho vontade de fazer novelas. Eu comecei a minha carreira na televisão, e não fazer novelas é um castigo pra mim”.