Apesar de não ter nem 60 anos, Gloria Pires já tem mais de meio século de carreira. E agora ela está no ar na pele de Dona Lola, a protagonista de Éramos Seis, atual remake de época da Globo.
A veterana atriz nunca escondeu de ninguém que este papel a agradava muito. E sempre que fala da amorosa dona de Casa dos anos 30 do século passado, ela abre um sorrisão e não economiza elogios.
Agora, a informação, dada pelo jornal O Globo, dá conta de que Gloria Pires vem dizendo a amigos que há muito tempo não se sentia tão feliz fazendo uma novela como acontece agora, com “Éramos Seis”. O público, pelo visto, também.
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Vale dizer que Glorinha nunca trabalhou em outro canal que não a platinada carioca, onde fez novelas marcantes, como Dancin Days, Água Viva, Cabocla (primeira versão), Anjo Mau, Mulheres de Areia (1993), O Rei do Gado, Belíssima, Paraíso Tropical, Insensato Coração e O Outro Lado do Paraíso.
GLORIA PIRES QUER LOLA FELIZ:
Em Éramos Seis, Lola, personagem de Gloria Pires, é a pessoa que mais sofre na novela da Globo. Mãe zelosa, ela dá um duro na vida, mas coisas ruins não param de acontecer ao redor da matriarca da família Lemos. Sendo assim, muita gente já está com dó da doceira e quer que ela se dê bem.
“Todo mundo quer um final feliz. Como estamos vivendo tempos muito difíceis, ninguém quer ver essa mãe padecer. As pessoas esperam que seja uma coisa diferente das outras versões e que seja para cima, que ela se realize, que tenha felicidade. Eu adoro e acho lindo. Estamos trabalhando nesse sentido”, disse a atriz ao jornal Extra.
“Com Lola, cada semana é um desafio e uma emoção. Tudo me toca muito”, comentou Gloria sobre a morte do filho mais velho da personagem, Carlos (Danilo Mesquita). “Minha avó viveu um pouco isso que Lola vive. Ela perdeu um filho jovem, ficou viúva com duas crianças para criar e passou por várias dificuldades”, contou Gloria Pires.
A atriz prosseguiu: “Eu me encho de orgulho porque estou aqui graças a ela. Essa coisa com os antepassados é muito forte nesse trabalho. Eu ando na cidade cenográfica e lembro do meu pai o tempo todo, das histórias que ele contava. Procuro trazer essa realidade”.