Uma revelação sobre uma das damas da dramaturgia brasileira acabou surpreendendo a muitos que acompanham seu trabalho há anos. Marieta Severo brilha nas telinhas por mais de cinco décadas e, no momento, está participando da finalização de Um Lugar ao Sol. Na próxima novela das nove, a atriz viverá Noca, uma dona de casa diferenciada.
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Enquanto Um Lugar ao Sol não estreia, podemos ir matando um pouco da saudade de Marieta em Verdades Secretas, que está sendo reprisada nos fins de noite da Globo. Com um currículo invejável, boa parte do que ela construiu foi a base de muito esforço.
Sua história nas novelas começou em O Sheik de Agadir, trama de Glória Magadan a qual é lembrada até hoje e destaca-se entre as principais da década de 60. Durante uma entrevista para o podcast do Gshow, a atriz relembrou um pouco da época em que começava.
Ao ser questionada sobre uma pessoa que a marcou no período em que estava começando, Marieta Severo não pensou duas vezes. Ela atribuiu à amizade fiel com Leila Diniz (1945 – 1972) boa parte do incentivo e das forças que encontrava para estar de pé e, a cada dia mais, aflorar seu talento.
“A mais importante da minha vida foi minha amizade com a Leila Diniz, que começou ali. A gente logo olhou uma pra outra e ficamos amigas imediatamente. É a coisa mais preciosa”, diz Marieta sobre a atriz, que nos deixou há quase 50 anos.
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Em 2021, Marieta Severo completa exatamente 55 anos de sua carreira na TV e o começo foi complicado. Também nesta entrevista em que contou um pouco da amizade com Leila e dos anseios da época em que iniciava tudo, ela revelou um momento constrangedor que teve de passar.
Segundo a atriz, ao viver em O Sheik de Agair a personagem Éden de Bassora, princesa que também era conhecida pelo apelido de Rato, o sucesso da novela tinha tanto impacto que chegava a confundir os fãs. Muitos deles não sabiam diferenciar a vida real da fictícia, o que a causou um grande problema.
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“Uma vez, em Copacabana, me jogaram pedra. Havia uma mistura do personagem com o ator, o público ainda não distinguia. Então eles olhavam e falavam: ‘Olha lá, é o Rato!’. Não me machucou, bateu na minha perna… era uma pedrinha ridícula, mas muito significativa”, disse Marieta Severo, a qual na época em que passou por isso tinha apenas 19 anos.