Malhação – Vidas Brasileiras tem tratado de diversos assuntos que acabam tendo um enorme destaque na sociedade. Corrupção, drogas, homofobia foram alguns temas abordados. No entanto, nos próximos capítulos do folhetim o autor decidiu falar sobre depressão.
Guilherme Weber e Laila Garin entraram no folhetim como Régis e Tânia. Eles serão pais de Álvaro (Eike Duarte) que começará a apresentar os sintomas da doença silenciosa. A primeira a detectar uma diferença no comportamento do aluno é a professora Gabriela (Camila Morgado).
Ela percebe que o rapaz está distante dos amigos. Preocupada com a situação, Gabriela decide ir à casa do aluno, mas Tânia não a recebe da melhor forma, ignora os sintomas da doença do filho. Régis, por sua vez, fica alerta e vai se unir à professora para tentar ajudar Álvaro.
ATOR COMEMORA ROMANCE GAY EM MALHAÇÃO
Muita gente não sabe, mas o ator Pedro Vinícius, da atual temporada de Malhação, também é LGBT na vida real. Ele se define como bissexual, e comenta um pouco sobre a sua vida e o romance que está vivendo na trama teen da Globo.
Sobre como foi ter dado o primeiro beijo gay da história de Malhação, ele contou: “Quando soube que íamos gravar uma cena de beijo, fiquei feliz. Acho importantíssimo mostrar o amor de tantos jovens que, por vezes, não se veem representados. O amor é um ato político. Fiquei honrado de levantar essa bandeira junto de toda a equipe”.
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E ele ainda opinou sobre o papel de seu personagem com os jovens da vida real: “Acredito que muitos jovens têm mudado sua maneira de lidar com o preconceito tendo esse canal informativo sobre o que é a LGBTfobia e quais são as formas de combatê-la. Também tenho muita certeza de que o personagem tem ajudado famílias a olharem com outros olhos as pessoas LGBTQs. Recebo muitas mensagens”.
Sobre como ser bi e afeminado na vida real, o ator confessou: “Sempre procuro entender o comportamento daquela pessoa e busco uma discussão saudável. Infelizmente, não são todos que estão dispostos a ouvir. Nunca sofri violência física grave. Viver num país tão intolerante como o Brasil faz com que, muitas vezes, pessoas pertencentes a ‘minorias’ passem a tratar a intolerância com indiferença, senão fica impossível seguir a vida”.
E ele surpreendeu ao revelar como foi se assumir gay para a família: “Um dia, minha mãe me perguntou se eu havia beijado muitas meninas naquele ano (2015) e eu disse que sim. Depois, perguntou se eu tinha beijado meninos e também respondi que sim. Foi assim que expliquei para ela que também ficava com meninos e com quem mais me atraísse. Foi tranquilo”.
E afirmou que não se importa muito com os haters: “Eu não ligo muito pra isso. Sei que parte desse “não gostar” é motivado pelo personagem que interpreto na televisão e pelo fato de ele ser gay”.