Em História de Amor, a gravidez precoce de Joyce (Carla Marins) vai colocar Helena (Regina Duarte) em uma situação complicada. Como se já não bastassem os desafios de lidar com a filha e com Assunção (Nuno Leal Maia), ela ainda terá que enfrentar Dalva (Ana Rosa), a mãe de Caio (Ângelo Paes Leme), que surge de surpresa e despeja uma série de acusações preconceituosas contra a jovem, gerando uma discussão acalorada entre as duas.
Dalva, que é uma mulher ambiciosa e conservadora, tem um único objetivo: impedir que Caio assuma a paternidade do bebê, pois acredita que isso pode prejudicar o futuro do filho na empresa dos padrinhos ricos. Sem meias palavras, ela culpa Joyce pela gravidez e afirma que a menina está arruinando a vida de Caio, sem demonstrar o menor sinal de empatia. “A Joyce arruma os problemas dela e meu filho leva a pior”, dispara ela, sem rodeios.
Helena, surpresa com tanta agressividade, tenta argumentar e questiona a visão distorcida de Dalva. “Como assim a Joyce cria os problemas? O Caio não contou que é o pai dessa criança?”, rebate Helena, tentando entender o absurdo da acusação.
Mas Dalva continua minimizando a responsabilidade do próprio filho, tratando a gravidez como um peso injustamente colocado sobre ele. Com falas machistas e antiquadas, a mulher chega a insinuar que Joyce se aproveitou do jovem e que cabe às mulheres se resguardarem, colocando toda a culpa na adolescente.
Diante de tanta arrogância, Helena não se intimida e responde à altura. O clima esquenta ainda mais quando Dalva começa a questionar até mesmo a criação de Helena, insinuando que a culpa da situação também é dela. “Se a Joyce não sabia o perigo que estava correndo, então a culpa é sua. Que tipo de mãe deixa a filha solta por aí?”, dispara ela, sem qualquer pudor.
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Sem paciência para continuar ouvindo tantas distorções e ofensas, Helena dá um basta e expulsa Dalva de sua casa. Mas, antes de ir embora, a mulher ainda faz questão de deixar uma ameaça no ar: exige que Joyce volte imediatamente de Teresópolis e manda um recado para Assunção, avisando que ele deve manter Caio longe dessa história – insinuando que, se isso não acontecer, algo pior pode vir pela frente.
