Ex-Malhação, Larissa Ayres está vivendo Diana em O Sétimo Guardião, a filha esportista de Nicolau e Afrodite, que vivem às turras por causa da vida pessoal e profissional.
Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz confessou que recebe muito feedback de meninas que fazem esportes “masculinos” e não possuem o apoio da família. “Muitas meninas se sentem representadas pela Diana por conta dessa relação opressora com o pai”.
E acrescentou: “Elas contam que, quando começaram em esportes considerados masculinos, tiveram que lutar para conquistar espaço e reconhecimento. E me agradecem por eu contar essa história. Fico imensamente feliz de levantar essa questão. Ainda não conquistamos a igualdade, mas o processo está em curso. Vejo cada vez mais a união das mulheres, e isso é lindo”.
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E a atriz comentou ainda a sua torcida para a esportista da novela: “Torço para que o Nicolau mude a postura e evolua junto com o mundo, pois ele não irá a lugar algum com pensamentos e atitudes preconceituosas e ultrapassadas. Desejo muito a amizade da Rivalda (Giulia Gayoso) e da Diana e também que o Bebeto (Eduardo Speroni) entre para uma escola de dança renomada, porque talento é o que não falta”.
E falou sobre a personagem de Carolina Dieckmann, que vive sua mãe na trama. “E que Afrodite siga sendo essa mulher empoderada e forte que está tomando as rédeas da sua vida e nunca mais se submeta um homem. Que a família seja muito feliz e que todos saibam amar as diferenças”.
Já sobre sua vida pessoal, a atriz comentou sobre o fato de ter virado notícia no mês passado. “Fiquei surpresa. Postei a foto antes de um bloco de carnaval e vi que minhas estrias estavam à mostra, mas isso em momento algum me preocupou. Achei muito lindo ver tantas meninas juntas se empoderando e se libertando da prisão que a sociedade impõe, desse padrão perfeito inexistente”.
E acrescentou: “Li coisas do tipo: ‘Não colocava biquíni quando ia à praia porque morria de vergonha das minhas estrias e, vendo você sendo feliz com as suas, fui incentivada a colocar um biquíni da próxima vez’ – comemora ela, que aprendeu aos poucos a lidar com seu corpo. – Quando parei de me comparar; quando quis ser linda para mim, e não para os outros; quando vi que eu não precisava me matar na academia nem sofrer com dietas que não cabiam na minha rotina; quando me amei mais, percebi que tinha me livrado do padrão”.