Na próxima segunda (21/9) reestreia na Globo A Força do Querer, exibida pela primeira vez em 2017. E, como protagonista, Juliana Paes sofreu algumas críticas por conta de sua Bibi Perigosa e a tal da suposta glamurização do crime.
A atriz conta que a intenção da novela era apenas mostrar a realidade das mulheres que se metiam no universo das drogas. “[as cenas] mostram que a gente tinha compromisso em ser fiel com o que acontecia de fato, e não em glamurizar aquela realidade”.
“Consegui mostrar que ela era absolutamente normal, e não uma mulher histriônica. As pessoas entenderam que a trajetória da Bibi podia ser seguida por meninas bem criadas e bem nascidas, de classe média alta. Essa era a minha intenção, , de dosar isso ao longo da trama para o público ver essa transformação”.
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Ela segue com as revelações ao Notícias da TV: “Tem duas sequências bem emblemáticas. A primeira é quando ela vai no baile da comunidade e se encanta com aquilo. E depois tem o momento contrário, quando o Sabiá manda ela matar um refém. Ali cai a ficha, e o circo todo começa a desabar”.
MARCO PIGOSSI EM A FORÇA DO QUERER:
O ator relembra que Ritinha enrolava muito o Zeca. “Dava mil voltas nele. O mocinho sempre se dá mal, né? O mocinho sempre é o último a saber das coisas, é o último a perceber. Esse sempre foi o meu desafio, né? Como você faz um mocinho que passa oito meses na novela, porque são oito meses de conteúdo, né? Uma linguagem muito fixada nesse sentido. Como é que você faz um mocinho que é o último a saber de tudo, que só é enganado, que não consegue ver a verdade, que não consegue reagir durante oito meses, e como que as pessoas ainda queiram vê-lo, né?”.
“Sempre falo que fazer o vilão é muito mais fácil! Fazer o mocinho é muito mais difícil, porque é muito difícil você manter um personagem, manter a atenção do público em um personagem passivo nesse sentido. E o vilão é divertido, a gente adora fazer coisas, né? Maldades em novelas, e coisas assim. Dá para brincar, tem mais espaço para explorar”.