Gloria Pires é a protagonista de Éramos Seis, onde dá vida a Dona Lola, a mãe-sofredora da família Lemos. E tanto sofrimento da personagem comove quem assiste à trama da Globo, gerando comentários sobre o desempenho da atriz.
Recentemente, o filho mais velho de Lola, Carlos (Danilo Mesquita), acabou falecendo após ser baleado durante manifestações contra o governo da época. Muito emocionada, Dona Lola se despediu do filho e caiu em prantos.
“Eu quero agradecer todo esse amor, todas essas mensagens lindas. Eu estou… mais feliz impossível. Eu nunca tive uma experiência como esta em toda a minha vida”. “Por que a senhora levou meu filho? A senhora já passou por isso. A senhora sabe o que eu estou sentido. Por quê? Por quê?”, questionou Lola durante a cena exibida no capítulo de sábado, 8.
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Em rede social, Gloria ainda agradeceu a seu parceiro de cena: “Obrigada, Danilo Mesquita, por ter nos presenteado com sua parceria e talento, doando tanto amor e verdade ao Carlos. Você e Xande Valois emocionaram lindamente ao longo de toda novela. Viver e, hoje, rever essa despedida do nosso amado Carlito dói muito e faz chorar, dentro e fora de cena”.
O “FILHO” DE GLORIA PIRES:
“É muito difícil não se envolver com a história. A gente acha que não vai se envolver tanto, acha que vai chegar ali, fazer o trabalho, fazer o máximo que der, mas quando chega na hora e você se vê naquela situação vulnerável, você vê sua família na trama, todo mundo chorando… O nosso trabalho é muito encantador por isso, você sabe que é mentira, mas seu corpo não sabe”, considerou Danilo Mesquita, que deu vida ao personagem Carlos.
“Você da informação para o seu cérebro de que você está morrendo, de que você está triste. Por mais que você saiba que é mentira, seu corpo não sabe e começa a te levar para uns cantos que você tem que respirar de vez em quando e lembrar que aquilo é faz de conta. É muito difícil não se envolver nesse sentido”, completou o ator da Globo, em conversa com o Uol.
A autora de Éramos Seis também comentou sobre o motivo de tirar a vida deste personagem tão querido. “A morte de Carlos é necessária para contarmos a história desta família, por mais querido que seja o personagem, por mais injusta que seja a situação, e por mais que me doa mantê-la nesta versão”.